59 municípios sergipanos estão em risco de infestação por Aedes Aegypti. É o que aponta o terceiro LIRAa estadual (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti), divulgado nesta quarta-feira, 13, pelo Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.
Dos 75 municípios, 11 estão na lista de situação de alto risco e 48 para médio risco, totalizando 59 municípios em situação de risco. Apenas 16 apresentaram baixo risco de infestação.
De acordo com a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, os municípios que apresentam índices inferiores a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% estão em situação de alerta; já superior a 4% há risco de surto por dengue, zika e chikungunya. Em alto risco estão: Capela (4,6%), Carira (4,3%), Feira Nova (8,5%), Nossa Senhora das Dores (4,3%), Pedrinha (4,6%), Poço Verde (5,6%), Rosário do Catete (6,4%), Salgado (6%), Simão Dias (6,7%), Tomar do Geru (5,1%) e Nossa Senhora de Lourdes (6,8%).
A gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, explica que há uma série de fatores associados aos índices obtidos, um deles é a descontinuidade das ações nos municípios. Uma outra questão é o uso indiscriminado de inseticida e de lavicida, que pode provocar resistência desse vetor e, por isso, ele tende a não morrer.
Aracaju em destaque
Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que, entre as capitais do Brasil, apenas três delas apresentam índices de infestação pelo Aedes aegypti satisfatórios: Aracaju, João Pessoa e São Paulo, o que significa que não devem enfrentar problemas ou risco de surtos para dengue, zika e chikungunya. Assim sendo, a capital sergipana foi destaque nacional, entre as três capitais com índices mais positivos.
Fonte: ASN