A vereadora Linda Brasil (PSOL) participou da Audiência Pública virtual na sessão da última quinta-feira, 7, para a apresentação do relatório da saúde do 2º quadrimestre de 2021, na Câmara de Aracaju, que contou com a presença da Secretária de Saúde de Aracaju, Vaneska Barbosa.
Na ocasião, houve diversos questionamentos da população aracajuana, como problemas na marcação de exames nas unidades de saúde, a importância de um passaporte vacinal, da busca ativa por quem ainda não se vacinou e informações sobre a situação das variantes Delta e Mu na capital.
A parlamentar colocou a importância de um retorno do poder público sobre os encaminhamentos após o trágico incêndio no Nestor Piva, onde 5 pessoas morreram e, de acordo com o laudo do Corpo de Bombeiros, ocorreu em decorrência de negligência, uma vez que o incêndio deu início no circuito do ar-condicionado e o hospital não possuía atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros, e nem brigada de incêndio, que é obrigatória nesses espaços de grande circulação. Linda destacou a gravidade de que segundo o Corpo de Bombeiros relatou para a Comissão de Saúde da CMA, nenhum hospital público do município possui esse atestado.
“Estamos recebendo diversas reclamações sobre a demora para a marcação de exames como o ecocardiograma, biópsias, colonoscopia, endoscopia, além de exames em bebês, como o BERA ou Potencial Evocado Auditivo, que é um exame que avalia a integridade das vias auditivas, ou seja, ele identifica as ondas elétricas geradas a partir de um estímulo sonoro”, indagou.
Linda reflete que apesar da preocupação com o não comparecimento da população para a realização de exames, sem desmarcar, é preciso considerar outros fatores, como a demora de meses para a realização, fazendo com que a população busque realizar em outros espaços, inclusive privados.
Sobre as variantes, segundo a secretária, a Delta ficou restrita aos poucos casos de pacientes em Aracaju, sem mais casos detectados até o momento, e a Mu não teve nenhum caso registrado. “Seguiremos nos posicionando para uma fiscalização mais efetiva nas unidades de saúde, para cobrar que as pessoas sejam atendidas, que a fila de atendimentos e realização de exames seja escoada e novas tragédias sejam evitadas nos hospitais da cidade”, destacou.
Por: Laila Oliveira/Ascom