Preocupado com a clara possibilidade de disseminação do vírus da Covid-19 durante os festejos juninos em Sergipe, o deputado estadual Francisco Gualberto (PSD), sugeriu à secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, o engajamento de artistas nas campanhas de vacinação.
“Inevitavelmente teremos muitas aglomerações nas festas juninas, muitas pessoas próximas umas das outras, pois é típico dessa manifestação popular. Por isso gostaria de saber se seria possível que a Secretaria de Saúde, nas festas que forem promovidas pelo governo do Estado, pudesse fazer aos artistas uma recomendação para que incentivem as pessoas a se vacinarem. Tanto os que não receberam a vacina ainda, quanto os que precisam receber a dose de reforço”, disse Gualberto, ressaltando que durante os shows há sempre o momento em que o artista dialoga com o público de forma mais direta.
A sugestão do deputado, que é vice-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, abrange os artistas que forem contratados pelo Estado para os shows do período junino. No entanto, Francisco Gualberto diz que irá levar a mesma ideia ao prefeito Edvaldo Nogueira, de Aracaju, para que coloque em prática, possivelmente, durante as apresentações do Forró Caju. “Para alimentar também essa publicidade quanto à necessidade da vacinação, porque me parece que o retorno imediato do uso de máscara está impraticável neste momento. Mas eu continuo achando que quanto mais a gente tiver cuidado com esse vírus, mais a gente combate a possibilidade de ficar doente”, reforça o deputado Gualberto.
A secretária de Saúde, Mércia Feitosa, recebeu muito bem a sugestão do deputado que foi passada durante a Audiência pública de prestação de contas das atividades da Secretaria de Estado da Saúde no 1º quadrimestre de 2022, ocorrida nesta terça-feira, dia 07. Na ocasião, Francisco Gualberto também falou sobre os riscos ainda presentes na sociedade em relação ao vírus.
“O Brasil e outros países do mundo erraram no trato com a questão da máscara. O principal exemplo foi os Estados Unidos da América, que tinham um negacionismo muito agressivo no período de Donald Trump, como tem no Brasil, em função da posição do presidente Bolsonaro, que sequer foi vacinado”, alertou o deputado.
“E por mais que os municípios e Estados façam esforços, ainda existe em torno de 18%, 19% de pessoas no Brasil que não se vacinaram. E dificilmente irão se vacinar, porque já estamos falando em quarta dose e passamos a crer que essas pessoas estão vencidas pelo negacionismo. Então esse é um público-alvo mais fácil para a disseminação do covid”, afirma Gualberto.
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Assessoria de Imprensa – Gilson Sousa
Foto: Jadilson Simões – Agência Alese