A delegação brasileira ficou em 1º lugar, com duas medalhas de ouro e três de prata, na III Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada nas cidades do Rio de Janeiro e de Passa Quatro, em Minas Gerais.
Os estudantes Rafael Bordoni, do Amazonas, e Tábata Amaral, de São Paulo, levaram o ouro.
Já os jovens Felipe Marino Moreno, Lucas Henrique Moraes e Victor Moraes de Oliveira, a prata.
Foi a segunda vez que nosso país sediou o evento. Com esse resultado, chegamos, no total das 3 olimpíadas, a oito ouros, cinco pratas e três bronzes.
A OLAA reuniu cerca de 40 alunos do ensino médio de oito países da América Latina: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai.
Eles se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países.
A olimpíada foi dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. Para o Dr. João Canalle, astrônomo e presidente da OLAA, a olimpíada científica promoveu o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideraram os grupos.
Completando o quadro de medalhas, a delegação argentina conquistou uma medalha de ouro, outra de prata e uma menção honrosa.
A Bolívia levou um ouro, duas pratas e uma menção honrosa.
O Chile, três de bronze e uma menção honrosa. A Colômbia, duas de ouro, uma de bronze e uma menção honrosa. O México, duas de prata e três de bronze.
O Paraguai, três de bronze e duas menções honrosas.
E o Uruguai obteve três de bronze e uma menção honrosa.
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu.
A primeira OLAA foi realizada no Brasil em 2009 e a segunda aconteceu na Colômbia em 2010.
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (Unirio) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE).