Angela Zhang, que levou para casa o prêmio de US$ 100 mil, apresentou o projeto intitulado “Design of Image-guided, Photo-thermal Controlled Drug Releasing Multifunctional Nanosystem for the Treatment of Cancer Stem Cells” (projeto de nanossistema multifuncional para tratamento de células tronco cancerígenas, guiado por imagens óticas e térmicas e liberação de remédio-guia, em tradução livre).
Zhang conseguiu desenvolver uma nanopartícula que pode ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à base de salinomicina, também usada para combate ao câncer.
A substância ‘procura’ pelos tumores e, por isso, é um ótimo meio para transportar a nanopartícula. Uma vez que a partícula atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer de fora para dentro.
A pesquisadora-mirim ainda incluiu ouro e óxido de ferro a sua nanopartícula, que permitem que o tratamento seja monitorado através de exames de imagem por contraste como ressonância magnética e varredura foto-acústica (uma espécie de ultrassonografia).
A adolescente, uma estudante secundarista, afirma que ficou “surpresa com a taxa de sobrevivência de pacientes submetidos ao tratamento contra o câncer atual” e, por isso, decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos evasivo da doença.
Angela passou mais de mil horas nos dois últimos anos (ou seja, desde que tinha quinze anos) pesquisando e desenvolvendo seu projeto em um programa de desenvolvimento de estudantes do ensino médio da Universidade de Stanford, Estados Unidos, e já tem planos para o futuro: quer ser pesquisadora.
Redação imprensa1
Fonte:http://noticias.terra.com.br
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