O ativista ambiental Uilson de Sá Souza morreu em decorrência de asfixia por estrangulamento auto-provocado, de maneira acidental. A causa da morte foi apontada como “insuficiência respiratória aguda secundária a um processo de asfixia mecânica por constrição cervical”. A vítima não foi amarrada por terceiros, mas sim havia amarrações feitas pela própria vítima.
O resultado da investigação foi apresentado em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (30). A apuração policial foi conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com laudos emitidos pelos institutos Médico Legal (IML), de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) e de Criminalística (IC). A investigação foi acompanhada pela Polícia Federal.
De acordo com as investigações, os levantamentos preliminares realizados pela equipe plantonista do DHPP e lançados em Relatório de Local de Morte Violenta indicam que o corpo da vítima foi encontrado estendido no chão do aposento, com cintos envoltos nas coxas, como fossem torniquetes, e cabos de elétricos enrolados nos braços, pernas e no pescoço, individualmente
Laudo pericial
No decorrer todos trabalhos investigativos, foram requisitadas diversas perícias complementares, para além dos exames periciais Cadavérico (IML) e de Local de Morte Violenta (IC), com vistas a esclarecer por completo as causas, materialidade e circunstâncias do caso.
As características das lesões verificadas (sulcos), numa análise macroscópica, foram consideradas compatíveis com os elementos utilizados nas amarrações (cintos e fios elétricos) todas individuais, onde se concluiu que essas tinham “objetivo diverso do de imobilizar a vítima”, podendo relacionar-se a práticas sexuais, como masoquismo e o autoflagelo.
Fotos: SSP/SE
Com Informações: SSP/SE