Nesta terça-feira, dia 10 de Janeiro de 2023, o juiz Rafael Soares Souza, da 7º Vara Federal em Sergipe, decidiu que os três policiais rodoviários federais: Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima e William de Barros Noia, suspeitos de terem envolvimento na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que morreu após uma ação desastrosa no dia 23 de maio de 2022, as margem da BR 101, no município sergipano de Umbaúba, deverão ir a júri popular pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. A denúncia de abuso de autoridade, foi excluída do processo.
No inquérito policial, consta que os policiais rodoviários federais teriam imobilizado a vítima “Genivaldo de Jesus” e tendo suas mãos e pés amarrados, ele foi colocado dentro do porta-malas da viatura e depois, foi liberado gás lacrimogêneo que provocou a sua morte por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, como consta no laudo do Instituto Médico Legal de Sergipe (IML). Vale lembrar, que Genivaldo sofria de esquizofrenia e trafegava de moto sem capacete, quando foi parado pelos policiais.
Sobre a decisão do juiz Rafael Soares Souza, da 7º Vara Federal em Sergipe, o advogado da família de Genivaldo de Jesus, o bacharel em direito, Lucas Alves, declarou que não iria recorrer. Já o advogado de defesa dos policiais, Glover Castro, afirmou que ainda não foi notificado da decisão.
Os policiais Rodoviários Federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento estão presos no Presídio Militar de Sergipe (Presmil) desde o dia 14 de outubro, após a Justiça Federal acatar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado.
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Por: Portal Imprensa1