O Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) indica a baixa concentração de oxigênio como um dos responsáveis pela mortandade de peixes no rio do sal, na grande Aracaju.
As análises revelam ainda elevada concentração de fósforo e grande concentração de colônias de bactérias do grupo coliformes fecais, em desacordo com os valores citados na legislação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA no 357/2005). A baixa concentração de oxigênio e a grande concentração de nutrientes são fruto do lançamento de esgoto doméstico in natura (sem tratamento) no rio.
Foram analisadas amostras de água recolhidos em quatro pontos ao longo do rio: Próximo ao riacho Aratu nas imediações do conjunto Fernando Collor, em Socorro; no bairro Soledade (Porto do Gringo) no município de Aracaju; próximo a ponte de acesso ao conjunto João Alves Filho; e nas imediações da orlinha do povoado São Braz no município de Socorro.
Com o laudo técnico, o próximo passo será identificar de onde vem o lançamento de dejetos jogados no rio.
A Administração Estadual do Meio Ambiente provocou reunião com as Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, onde foram pactuadas ações de monitoramento para identificar ligações irregulares e punir os responsáveis pela poluição.
O Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas da Adema fará coleta da água em novos pontos ao longo dos 20 km do afluente para auxiliar no trabalho de localização dos agentes causadores da poluição hídrica. Os responsáveis serão autuados, com sanções penais para as pessoas físicas ou jurídicas que cometam crimes que prejudiquem o Meio Ambiente.
Denúncia
A Administração Estadual do Meio Ambiente pede auxílio da população para denúncias de crimes ambientais no rio do sal, através do número: (79) 3198-7150.
Com Informações: Adema/Ascom