Diante do contexto atual de mensagens contendo ameaças de ataques a escolas em todo o Brasil, as autoridades de segurança pública e os especialistas em educação têm feito alertas importantes que contribuem para a rápida intervenção, elucidação dos casos e identificação dos autores desses conteúdos que causam pânico em alunos, professores e pais e responsáveis. Uma dessas recomendações é que materiais contendo mensagens de ameaças em escolas não sejam compartilhados, mas sim comunicados à polícia.
Em Sergipe, as investigações de conteúdos envolvendo mensagens contendo anúncios de ataques a escolas são conduzidas pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil. No estado, conforme a instituição de segurança pública, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Depatri, já identificou vários suspeitos de realizarem postagens falsas com ameaças nas redes sociais. Eles foram conduzidos à delegacia e vão responder a procedimento criminal.
Grupo de Trabalho
Em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) instituiu um Grupo de Trabalho composto pelas polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal de Aracaju. O objetivo é monitorar 24 horas por dia eventuais anúncios de ataques às escolas feitos através de redes sociais. O grupo também abrangerá as guardas municipais do interior sergipano.
Uma das ações das autoridades da segurança pública é o contato direto com as Secretarias Estadual e Municipais de Educação com o intuito de ampliar a rede de monitoramento. O Grupo de Trabalho, em Sergipe, é coordenado pelo delegado André Baronto, diretor do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), e conta com o auxílio da Divisão de Inteligência (Dipol).
Por: SSP/SE