Diante do aumento no número de acidentes com animais peçonhentos, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a orientação para a população sobre as recomendações preventivas a fim de evitar esse tipo de acidente.
Conforme registrado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), no primeiro semestre de 2023, foram 1.894 casos por acidentes com animais peçonhentos, sendo 1.376 por picada de escorpião, 114 por serpentes, 49 por aranhas e 177 por abelha, considerado um número alto em comparação ao ano de 2022, que foram notificados 1.525 casos, destes 1.171 por picada de escorpião, 114 por serpentes, 41 por aranhas e 111 por abelhas.
De acordo com a médica veterinária e referência técnica do Programa Estadual de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos, Ana Paula Barros, a celeridade no atendimento é essencial para um tratamento rápido e eficiente. “Após a picada de qualquer animal peçonhento, a pessoa deve manter a calma e lavar o local com água e sabão, além de procurar imediatamente um atendimento médico”, contou a médica veterinária.
Para evitar o abrigo desses animais, algumas medidas de prevenção são necessárias, como manter os terrenos baldios limpos, deixar a área externa da casa higienizada e evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências.
Atendimento no Ciatox
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) é referência estadual no atendimento de vítimas de picadas de animais peçonhentos, assim como para casos de intoxicações de alimentos, cosméticos, uso de raticidas e entre outros.
O Centro faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O cidadão pode entrar em contato com o Ciatox pelo telefone 0800-722-6001 para orientação sobre acidentes com animais peçonhentos ou qualquer tipo de intoxicação.
Por: SES