Onde na oportunidade os reclamantes que moram nas proximidades do Bar ‘Corno Velho’, apresentaram suas queixas sobre os transtornos causados pelo grande fluxo de pessoas no entorno do bar, e o fato de também está em uma área de preservação ambiental, sobre ameaça de interferência no sistema ecológico.
No primeiro momento, a promotoria questionou a falta de transparência na concessão para licença de funcionamento do referido bar, junto a Administração Estadual do Meio Ambiente (ADEMA), segundo a promotora federal, a ADEMA não vem tratando com clareza e a apresentando respostas concretas sobre o adequamento para o licenciamento de estabelecimentos comercias as margens de regiões rios e sobre preservação.
“Não é a primeira vez que a ADEMA nos deixa sem respostas, a cerca dos critérios para obtenção da licença e as diretrizes para reordenamento dos estabelecimentos que ficam em regiões de preservação constante”, ressaltou Nascimento.
De acordo, com o representante do Sistema de Transporte de Trânsito de Aracaju (SMTT), a rua onde se localiza o estabelecimento comercial, será interditada nos dias de atividade comercial devido ao grande fluxo de veículos que ficam em frente as residências, somente terão acessos a sua rua os moradores, que também questionaram a falta de fiscalização e ações mais energética da SMTT.
Para o reclamante, Enrique Daniel Figueredo, os frequentadores não respeitam as sinalizações moveis sugeridas em outro momento pela SMTT.
“Eles simplesmente retiram a sinalizações e estacionam os carros em nossas portas, é preciso agentes de trânsito, pois só com isso com os agentes as pessoas podem se intimidar e evitar transtornos na hora que os moradores chegam e saem de suas casas, destacou Figueredo.
No entanto, após três horas de audiência dura, com diversas queixas sobre acesso, violência, o uso de entorpecentes, ameaças e constrangimentos, o que mais chamou atenção da reportagem do site imprensa 1, foi o desfecho da audiência.
O Sr. Enrique abordou a Promotora da Justiça, Adriana Ribeiro Oliveira que tinha ao seu lado a Procurada da República, de maneira agressiva ao sair do auditória onde a sessão era realizada, ameaçou entra com uma representação contra a promotora, pois segundo, ele a promotora está ali para defender os direito dele e não estava comprimindo o seu dever, pois segundo o reclamante, esse problema já arrastava a mais de dois anos, todavia, a promotora por sua vez manteve-se calma até o momento que o Sr. Enrique começou a respondê-la verbalmente com altivez. Chamando atenção dos presentes, inclusive da força policial que se manteve a disposição da promotora “Pode mandar me prender não tenho medo da justiça”, repetia Figueiredo.
E a Dra. Adriana Ribeiro exigia respeito.
“Mesmo estando em uma casa do povo, ele não poderia agir com tamanha agressão, exigiu respeito e o senhor fale baixo, sou uma pessoa tranquila, agora não admito que me ofendem.” exaltada respondeu Ribeiro.
Após momento de tensão a promotora deixou o local dirigindo-se para outra sala no MP acompanhada por um policial militar e os Sr. Enrique deixou o Ministério Público fazendo duras críticas à falta de justiça do país.
“Nesse país as leis não são respeitas”, externou Figueredo.
Por Andréa Lima