O Ministério Público de Sergipe, através das Promotorias de Justiça dos Direitos à Saúde e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, visitou na sexta-feira, 28 de julho, o Hospital da Criança, em Aracaju. A Sociedade Sergipana de Pediatria (Sosepe) também esteve presente.
O propósito foi averiguar problemas noticiados ao MPSE relacionados à superlotação e ao fluxo de encaminhamento dos pacientes que possuem perfil de atendimento em unidade de saúde.
Segundo as Promotoras de Justiça Alessandra Pedral e Lilian Carvalho, houve um diálogo com os gestores do hospital sobre o fluxo de encaminhamento para as unidades de saúde e da necessidade de formalizá-lo, para que o paciente chegue na unidade com uma definição do motivo pelo qual foi redirecionado e informações do atendimento inicial. “O que precisa aprimorar é a questão dos protocolos de regulação de leitos, para que só chegue ao hospital os casos de média e alta complexidade, e que os casos ambulatoriais sejam atendidos pela rede, através das unidades básicas de saúde”, explicaram.
Em relação à superlotação, as integrantes do MPSE destacaram que, no dia da visita, o hospital estava dentro de um fluxo regular de atendimento. “Não identificamos superlotação naquele dia, embora a gestão tenha dito que, em outros, principalmente no mês de junho, tenha tido realmente um fluxo muito maior, por conta da questão de sazonalidade dos vírus, e que agora já está em uma fase de declínio”, relataram as Promotoras de Justiça.
Também mencionaram que, ao contrário do que foi informado ao MPSE sobre problemas no oxigênio, não foi constatada nenhuma pendência nesse sentido. Elas verificaram que o hospital tem a fonte de oxigênio com diversos pontos.
As Promotoras de Justiça ressaltaram a importância do diálogo e da colaboração mútua para a melhoria do atendimento à criança e ao adolescente, uma prioridade absoluta.
Com informações e fotos das Promotorias de Justiça dos Direitos à Saúde e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Por: Ascom/MP/SE