Na manhã desta quarta-feira, 30, na Biblioteca Pública Estadual Epiphanio Dória, da roda de conversa ‘Discutindo o racismo do cotidiano escolar’. Promovido pelo Departamento de Educação da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (DED/Seduc), por meio da Coordenação de Educação do Campo e Diversidade (Cecad), o encontro teve o objetivo de promover a interação entre alunos e a comunidade escolar sobre a importância da construção da identidade racial no combate ao racismo e aos diversos tipos de violência que ele provoca.
Segundo a técnica da Cecad Claudete Santos, responsável pela organização do evento, racismo é um crime que precisa ser combatido, e a escola tem papel fundamental nessa discussão. “O racismo, por definição, é perverso, gera vulnerabilidade e pode alimentar o sentimento nocivo de superioridade em crianças e adolescentes”, destacou.
De acordo com a chefe da Cecad, Geneluça Cruz Santana, a discussão sobre o tema contribui para que situações de discriminação e preconceito deixem de ocorrer tanto no ambiente escolar quanto na sociedade como um todo. “Para combater o racismo sistêmico, é necessário que toda a sociedade, inclusive os indivíduos brancos, manifestem-se. Com esse intuito, por meio da roda de conversa, a Seduc busca discutir com os estudantes e comunidade escolar para que percebam, na prática, como essa violência acontece no cotidiano da escola, a partir das suas próprias experiências e vivências. Ações como essas, juntamente com a realização de fóruns, seminários e congressos, são formas de combate à violência provocada pelo racismo e contribuem para reduzir o alto índice de homicídios de jovens negros e demais crimes de ódio relacionados a ele”, declarou.
Segundo o professor Genaldo Freitas Lima, diretor do Departamento de Educação (DED/Seduc), a equidade racial é um tema muito frequente e muito atual, sendo necessário abrir os olhos para esse debate. “É de obrigação da Secretaria de Educação dirimir essas diferenças, pois somos um povo só, o Brasil é um só, e a gente segue tentando fazer com que as coisas aconteçam e que essas diferenças diminuam cada vez mais”, considerou.
Por: Ascom/Seduc