Foi deflagrada a Operação Ratoeira 2, nesta quarta-feira, 20. Como resultado da operação, duas mulheres que possuem vínculos com o investigado foram presas em cumprimento a mandados de prisão por lavagem de dinheiro. Uma terceira foi presa pela Polícia Civil da Bahia, em Feira de Santana (BA). Elas atuavam na organização criminosa que era liderada por Breno “Hamster”.
A operação foi deflagrada pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) e contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM), Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro, Delegacia de Feira de Santana (BA), Polícia Civil da Bahia e Polícia Militar da Bahia.
De acordo com o diretor do Denarc, Ataíde Alves, a partir das investigações que resultaram na prisão de Breno Vinícius Garção Martins, as duas mulheres foram identificadas. “A partir daí, nós começamos a investigar a questão da lavagem de dinheiro. Descobrimos que aqui em Sergipe havia duas mulheres. Uma é mãe de um filho dele, e a outra é uma ex-namorada do investigado”, explicou.
Já conforme o delegado Rafael Kaufer, que esteve no Rio de Janeiro à época da prisão de Breno Vinícius Garção Martins, as prisões das duas mulheres configura-se na segunda fase da Operação Ratoeira. “Nessa segunda fase, demos ênfase principalmente à parte financeira dessa organização criminosa liderada por Breno. Essa movimentação girou em torno de R$3,5 milhões em um ano e meio”, relatou.
A partir da identificação dessa movimentação milionária feita pela organização criminosa, o Denarc buscou identificar quem fazia as movimentações financeiras. “Elas têm movimentações financeiras atípicas com os rendimentos declarados por elas, o que levantou suspeitas pelos vínculos e pelas pessoas que tinham recebido esses valores, a exemplo de pessoas com ligação com o tráfico de drogas”, revelou Rafael Kaufer.
As investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos com a organização criminosa de Breno Vinícius. Informações e denúncias que possam contribuir com o trabalho da polícia podem ser repassadas pela população por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
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Por: SSP/SE