Na manhã desta quarta-feira, dia 25, a deputada estadual, Profª. Ana Lúcia (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para denunciar que a Prefeitura do Municipio de Ilha das Flores, vem cometendo uma serie de irregularidades contra os professores da rede municipal de ensino, principalmente aos que se refere aos direitos trabalhistas. A parlamentar ecoou o pleito da categoria que segundo ela, os educadores estão em greve há mais de 22 dias.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a quitação dos salários dos professores de dezembro de 2012, que ate hoje não foi efetuado; o pagamento do 13º. salário atrasado, do 1/3 e 1/6 das férias proporcionais referentes aos meses de janeiro e julho deste ano; e o retorno da gratificação por titulação dos professores, em atraso há oito meses.
“A gratificação de titulação foi suspensa sob o pretexto de que a prefeitura estaria realizando um estudo sobre o benefício em janeiro deste ano, e até hoje eles estão sem essa gratificação”, explicou Ana Lúcia.
A deputada destacou ainda, que a categoria também cobra o reajuste do piso salarial na carreira, atrasado desde janeiro deste ano, e a reestruturação física das escolas das redes municipal e estadual.
“É inconcebível essa política de desvalorização que os gestores implementam para prejudicar a população, porque essa postura não prejudica apenas os professores, mas toda a população sergipana”, criticou Ana Lúcia.
Os educadores denunciam ainda que algumas lideranças sindicais da região estão sofrendo perseguições devido à sua atuação sindical. “Alguns colegas nossos foram deslocados para outras escolas em locais distantes motivados por perseguição política”, denuncia Marcos Monteiro, liderança do SINTESE no município.
Diante desta situação de extrema violação de direitos trabalhistas, a deputada Ana Lúcia vem intervindo e buscando mediar o diálogo entre a categoria e a prefeitura do município. Irregularidades no FUNDEB
Ana Lúcia usou a tribuna ainda para dar visibilidade à denúncia feita pelos professores de que existe um gasto irregular de mais de R$ 26.336 na folha do FUNDEB. Este recurso, que deveria ser utilizado exclusivamente para o pagamento da folha dos professores, está custeando os salários de profissionais que não estão atuando na educação. “Esse gasto é indevido. Esse é um problema gravíssimo”, denunciou.
A deputada destacou ainda que os recursos referentes ao FUNDEB cresceram no município entre 2012 e 2013. “O crescimento é grande? Não. Mas se no ano passado foi possível pagar a folha com todos os direitos adquiridos e o piso salarial, esse ano também é possível”, defendeu Ana Lúcia.
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Por: DÉBORA MELO/ Ascom parlamentar