Já é sabido que o controle da pandemia da Covid-19 só foi possível a partir da vacinação em massa. Até a chegada do imunizante, milhares de famílias foram impactadas pela perda de um ou mais entes queridos vitimados pelas complicações decorrentes da doença que evoluíram ao óbito. Desde 2020, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), não parou de incentivar a vacinação, sobretudo para evitar óbitos e internações.
Mesmo com 91% da população total de vacinados com a primeira dose e 84% com a segunda, a capital sergipana ainda registra mais de 200 mil pessoas sem tomar a dose de reforço. O dado é preocupante, já que a pessoa com o esquema vacinal da covid atualizado têm menos chances de desenvolver sintomas quando acometido pela doença e, ao mesmo tempo, quanto menos sintomas manifestarem, menor será a possibilidade de passar o vírus para outras pessoas.
A infectologista Fabrízia Tavares salienta que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, busca vencer as fake news. “As fake news ainda confundem as pessoas e, de forma errônea, simulam a informação errada ou mentirosa, acusam de que ao se vacinar ocorre abortamento na gestante, pode gerar problemas no coração ou pode haver reações ao ponto de levar o paciente à gravidade. Tudo isso são mentiras”, afirma.
Segundo Fabrízia, desde a liberação da vacina contra a covid-19 foi comprovado que ela tem baixo risco de efeitos colaterais, e que os efeitos identificados em algumas pessoas são esperados por qualquer tipo de vacina já conhecida. A população precisa estar atenta às informações e se conscientizar quanto à segurança dos imunizantes disponibilizados e comprovadamente eficazes, sobretudo porque a chamada covid prolongada pode causar sequelas em diversos sistemas do corpo humano.
Por: Agência de Notícias de Aracaju