O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência (Dipol) da Polícia Civil de Sergipe, deflagrou nesta quarta-feira, 16, a Operação Ouro de Tolo. A ação investiga um prejuízo milionário decorrente de golpes envolvendo a venda de joias por meio de plataformas falsificadas na internet. O caso teve início com uma fraude de R$ 30 mil, quando uma vítima foi enganada ao realizar uma venda por meio de um link fraudulento.
A operação, realizada no Distrito Federal e nos estados de Goiás e Paraná, investiga um esquema em que criminosos criam sites falsos de instituições financeiras para roubar dinheiro das vítimas. No caso específico, uma comerciante de joias de Sergipe acessou um site fraudulento e teve R$ 30 mil retirados de sua conta.
Investigação detalha esquema de fraudes
De acordo com a Polícia Civil, parte do dinheiro roubado foi utilizada para pagar boletos em nome de dois homens no Distrito Federal, enquanto o restante foi transferido via Pix para uma mulher no Paraná. A investigação também revelou que dois outros suspeitos, residentes em Goiás e no Distrito Federal, contrataram serviços de uma empresa de armazenamento em nuvem que hospedava o site falso, facilitando o golpe.
Um dos investigados foi identificado como o operador principal do esquema, responsável por gerenciar a movimentação do dinheiro e orientar os demais envolvidos sobre o destino dos valores roubados. Além disso, as investigações apontaram movimentações financeiras suspeitas, que foram identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Origem do nome da operação
A operação foi nomeada de Ouro de Tolos em referência a algo que parece ter valor, mas na verdade não tem. É o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas de transformar chumbo em ouro. A “pirita” é uma liga de estanho e enxofre de baixo valor comercial e que era confundida com o ouro.
Foto: SSP/SE
Por: Imprensa1