Autor do Projeto de Lei (PL) responsável por instituir a lei municipal 5881/2024, que reconhece às pessoas com fibromialgia os direitos enquanto pessoa com deficiência, o vereador Sargento Byron – Estrelas do Mar (MDB) reforçou a temática nesta data, em que se celebra o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia.
Para Sargento Byron, assegurar às pessoas com fibromialgia os mesmos direitos e garantias das pessoas com deficiência traz para a sociedade aracajuana um novo olhar para a síndrome, diante dos seus sintomas e , por muitas vezes, condições invisíveis. “A fibromialgia é caracterizada por dores que são invisíveis e até questionáveis para muitas pessoas. São dores que impossibilitam quem tem o diagnóstico de exercer muitas atividades do seu dia a dia. São dores que se espelham pelo corpo, que geram fadiga, sensibilidade nas articulações e músculos, além de serem gatilhos para transtornos emocionais, como a ansiedade e a depressão. Neste dia 12 de maio, reforço os direitos desses cidadãos. Reconhecer a pessoa com fibromialgia enquanto pessoa com deficiência é dar dignidade a quem já luta demais. Eles não pedem privilégios, pedem apenas respeito. E é isso que a nossa lei garante”, declarou Byron.
No tocante às ações e programas a serem desenvolvidos pelo Poder Executivo, o parlamentar reforça a urgência na melhoria dos serviços de saúde, quando o assunto é linha de cuidado e equipe multidisciplinar: “quando falamos em linha de cuidado, é preciso incluir ações que vão desde a prevenção, ao difícil diagnóstico, bem como as etapas de tratamento e reabilitação, incluindo a atenção psicológica e de sociabilidade. A fibromialgia dói e precisa ser respeitada e cuidada”.
Para a enfermeira, Charlene Almeida, diagnosticada com Fibromialgia, a busca pelos direitos e por empatia ainda é algo muito desgastante. “Ainda existe muito preconceito, pois as pessoas não estão vendo nenhuma deficiência aparente. Ao usarmos uma vaga de estacionamento, uma fila preferencial, por exemplo, somos observados, questionados e, muitas vezes, julgados. A gente convive com a dor, a gente se compara. A aceitação é muito difícil. Mas seguimos buscando uma vida melhor, para nós, para os nossos filhos e familiares. Pois é difícil também para quem convive com a nossa luta. Agradeço a receptividade e olhar do vereador Byron “, concluiu Charlene.
Foto: Luanna Pinehiro
Por: Jacqueline Reis