
A atual gestão da CBF realizou uma série de mudanças e transformações importantes desde que o presidente Samir Xaud tomou posse em 25 de maio. Nestes sete meses, a entidade não teve medo de tocar em feridas antigas e iniciará a temporada de 2026 com o objetivo de seguir desenvolvendo o futebol brasileiro de forma coletiva e transparente, com diretrizes modernas e alinhadas ao presente e futuro do esporte.
As prioridades iniciais da CBF eram a readequação do calendário, o aperfeiçoamento da arbitragem e a criação e implementação do fair play financeiro. Tais medidas já foram implementadas e seus resultados serão percebidos a partir do próximo ano.
Além disso, uma das diretrizes é o diálogo com todo o ecossistema do futebol para se chegar a soluções conjuntas. Em encontros com clubes, por exemplo, além de apresentar suas ideias, a entidade abre espaço para que as próprias equipes possam expor suas sugestões e seus pleitos, visando ao fortalecimento das competições.
Calendário do futebol masculino
No futebol profissional masculino, o intuito da entidade era garantir mais racionalidade e equilíbrio ao calendário, aumentando a oferta de jogos à base da pirâmide nacional e reduzindo o número de partidas disputadas pelos clubes da Série A. No processo de elaboração do novo desenho, a CBF ouviu times, federações e representantes do mercado para concretizar as mudanças.
Entre as ações, estão a diminuição dos campeonatos estaduais de 16 para 11 datas, o incremento do número de participantes da Copa do Brasil, a ampliação das vagas da Série D de 2026 e da Série C de 2027, a criação da Copa Sul-Sudeste, a reformulação da Copa Verde com a retomada da Copa Norte e a criação da Copa Centro-Oeste.
O novo formato terá os seguintes impactos: redução de até 15% no número de partidas por temporada de clubes da Série A; aumento de 26% em clubes com divisão nacional; criação de 82 novas vagas para torneios organizadas pela CBF; ampliação do investimento em competições para R$ 1,3 bilhão; salto de 11% na quantidade de jogos organizados pela CBF; e participação das 27 Federações Estaduais em campeonatos regionais.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Por: Ascom/CBF












