A Saúde é um dos itens que mais preocupa a população. Investir em Saúde é criar uma falsa ideia de segurança. Os planos de saúde são as formas mais procuradas de tentar “garantir” essa segurança, no entanto, muitas vezes o que parecia ser a solução transforma-se em um verdadeiro martírio. Foi justamente isso o que aconteceu com Pedro Henrique Shirdr Vieira, de apenas dois meses de vida.
Na última segunda-feira, 24, a criança, que possui plano de saúde da Hapivida, precisou de atendimento médico por causa de crises convulsivas. Ao chegar ao Hospital Gabriel Soares, de propriedade do plano, de acordo com os pais dele, a vida do bebê começou a ser colocada em risco. “Meu filho chegou muito mal, mesmo assim não quiseram atender meu filho”, afirmou Jamisson Vieira, pai do bebê.
Segundo ele, o plano de saúde informou que o filho não poderia ser internado porque a carência de seis meses ainda estaria em vigor. “Como vai ter passado a carência se meu filho tem apenas dois meses de vida?”, questionou Jamisson. Mesmo diante da gravidade do quadro clínico, a criança não pôde ser internada na unidade e teve que ser transferida para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE).
“A Hapivida me enganou. Estou indo no Ministério Público para que mais pessoas não sejam enganadas por essa empresa que brincou com a vida do meu filho. Trataram a gente como lixo e fizeram de tudo para que meu filho saísse do hospital. A Hapivida colocou em risco a vida do meu filho. Trataram meu filho como um estojo de barbear que depois do uso, joga-se fora”, desabafou Jamisson.
Por Bruno Almeida