Ao participar da abertura do Espaço Cultural da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o presidente da Casa, Zé Franco (PDT) afirmou que foi deixado de lado pelo seu partido, mas que não guarda mágoas. Zé Franco também deixou claro que sua carreia política está longe de chegar ao fim.
O deputado afirmou que todas as fases negras passam e que depois as coisas boas aparecem. “A política tem essas dificuldades e vida pública é algo muito forte e coisa séria, mais forte do que concepção de família, porque na família entra em harmonia com amor e as coisas se resolvem mais rápido, na política, as decepções são muito grande e, às vezes, é necessário fazer reflexão com muito respeito para dar essa volta por cima e é isso que estou lutando para fazer”, disse.
Zé Franco, que era candidato a reeleição para a Alese, não conseguiu o registro de candidatura. Na visão do deputado, o seu partido, o PDT, não fez muita questão que ele concorresse no pleito deste ano. “Não quero ser dono de partido, mas também não quer ser vassalo. Quero estar no partido com respeito e moralidade de ambos os lados. “O PDT não me quis, fui um galo esquecido, eu fui um ovo gorado pelo PDT”, lamentou.
Por causa de todo esse imbróglio, a permanência dele no PDT está com os dias contados. “Já fui convidado para vários partidos, inclusive para presidir e ainda vou sentar com o PDT nacional e estadual para avaliar o que é melhor para a minha vida pública”, disse. Questionando qual seria o seu destino de legenda, Zé Franco afirmou que recebeu convite do deputado estadual e presidente do PTB, Adelson Barreto.
“Fui convidado para o PTB, inclusive para eu ser o presidente. Adelson Barreto me convidou e disse que abriria mão da presidência para que eu fosse”, assegurou. Zé Franco ressaltou que esse convite de Adelson, que já fez oposição a ele em Socorro por duas eleições, comprova que sempre levou a vida pública de forma séria. “Minha felicidade é pelo respeito que as pessoas têm comigo, se houve alguma coisa que magoasse Zé Franco e que não foi culpa minha, já passou. Só o convite de Adelson é uma conotação muito forte”, frisou.
Sobre o seu futuro político, Zé Franco deixou claro que pretende tentar retornar ao comando do Executivo de Nossa Senhora do Socorro. “Socorro é o meu sonho. Quero continuar trabalhando muito pela cidade e não vou ficar parado. Faço questão de estar presente em Socorro que é o meu elo. É necessário que se tenham pessoas que amem a cidade e tenho um grande amor pelo povo”, destacou.
Por Bruno Almeida
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