Após participar do novo processo de Exame de corpo de delito no cadáver do ex- presidiário, José Augusto Aurelino Batista , de 42 anos. Que de acordo com a polícia de Sergipe, foi morto na troca de tiros com policiais na madrugada desta quarta-feira, dia 15, no Bairro Fazendinha, município sergipano de Poço Verde, por volta das 03h30 da manhã. Mas, a família revoltada desmente à polícia e, diz que não houve troca de tiros. E sim, uma execução.
Os peritos da Policia Federal em Sergipe (PF/SE), saíram do Instituto Médico Legal (IML/SE), por volta das 19h28, da noite desta quinta-feira, dia 16, sem adiantar muita coisa “Não, não, não tá autorizado não. Nós não viemos colher informação não. A gente só fazer a pericia”, declarou um policial federal.
O José Augusto, era acusado de praticar vários homicídios no município de Poço Verde e região. Principalmente contra jovens usuários de drogas e ladrões.
O sepultamento do acusado não aconteceu porque o Ministério da Justiça, através da Secretaria da Cidadania e dos Direitos Humanos, enviou peritos de Brasília para realização de novos exames. Que de acordo com o irmão da vítima, o senhor José Andrade Batista, os peritos encontraram um pedaço de munição de escopeta.
[O corpo dele será liberado as 08h da manhã desta sexta-feira. dia 17. A qualquer momento, ,outras informações.
Por: imprensa1.com.br
ENTENDA O CASO NA MATÉRIA DA SSP/ SE
Uma operação da Polícia Civil no início da manhã desta quarta-feira, 15, na cidade de Poço Verde, para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão contra o ex-presidiário José Augusto Aurelino Batista, 41 anos, terminou em confronto e morte do foragido da Justiça. José Augusto reagiu a ordem de prisão e atirou com uma pistola ponto 40, com numeração raspada, em direção aos policiais.
De acordo com a superintendente da Polícia Civil, delegada Katarina Feitoza, os policiais revidaram e o foragido acabou alvejado e morto. Zé Augusto, como é conhecido, já havia sido preso duas vezes pela Polícia Civil de Sergipe, sendo a última prisão realizada dentro do Hospital de Urgência de Sergipe em meados de junho deste ano.
Katarina ressalta que Zé Augusto tem um histórico de violência, ameaça cinismo que ataca desde pessoas simples, policiais e até mesmo autoridades do Poder Judicário e do Ministŕio Público. “Esse cidadão é suspeito de matar cerca de 20 pessoas entre Sergipe e Bahia e para manter a impunidade de seus atos ameaçava testemunhas e representantes do Estado que procuravam incriminá-lo por seus crimes. O juiz e o promotor de Poço Verde, por exemplo, andavam com segurança, proteção policial e carros blindados com medo das ameaças do acusado”, explicou.
A superintendente atestou que a ação policial foi legítima e que a intenção da Polícia Civil era mais uma vez prendê-lo, como fez outras duas vezes. “Os nossos policiais foram preparados para prendê-lo, mas cientes das ameaças que ele tinha feito a policiais baianos há cerca de um mês em uma emissora de rádio. Os policiais foram cumprir um mandado de busca e apreensão em sua residência e ele fez ameaças publicas de que se tivesse em casa ninguém entraria em sua residência”.
Em uma das fugas de Zé Augusto da Justiça de Sergipe, ele desafiou as autoridades do Estado ao conceder uma entrevista ao vivo para uma emissora de rádio de Aracaju. O mandado de prisão que seria cumprido hoje tem ligação com uma execução feita por José Augusto dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A informação é que ele ordenou que as equipes de saúde se retirassem do veículo, dominou um homem que estava sendo atendido e o executou em plena rodovia.
Outro crime atribuido a ele foi o assassinato de um aluno do Curso de Formação de Soldado da PM de Sergipe, registrado no mês de janeiro de 2003. Por esse crime ele foi condenado a 20 anos de reclusão.
Sobre as denúncias da mulher do pistoleiro de que a polícia o executou, Katarina disse que a princípio a operação foi legal sob todos os aspectos. “Vamos apurar as denúncias, mas entendo que ela está consternada neste momento. Porém, não posso permitir que um policial seja morto em cumprimento de seu dever legal. Além disso, temos que nos solidarizar também com as famílias das pessoas que ele matou”, frisou.
FONTE: SSP/SE