Policiais civis do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), prenderam três traficantes nesta terça-feira, 31, com 25 quilos de maconha e dois quilos de cocaína no bairro Aeroporto, zona sul de Aracaju. A droga vinha de São Paulo para ser vendida em Aracaju.
O entorpecente era encomendado pelo líder da quadrilha, que ainda não foi localizado, ao ex-presidiário sergipano Cláudio Vieira de Lima, 37 anos, que foi resgatado de uma clínica particular da capital sergipana em abril de 2011. Segundo o diretor do Cope, delegado Jonathas Evangelista, cabia a outro integrante do bando de nome Alessandro Santana Rodrigues, 23 anos, transportar as drogas de São Paulo para Aracaju.
“Recebemos uma denúncia de que Alessandro estaria vindo em um ônibus com um carregamento de drogas. A equipe montou vigilância na rodoviária e identificou o suspeito, mas não o prendemos porque queríamos descobrir para quem ele iria levar o material. Então, ele ligou para uma empresa de rádio-táxi e se dirigiu de carro a uma casa do conjunto Augusto Franco e de lá seguiu para o bairro Aeroporto”, explicou Jonathas.
Ao chegar a casa, os policiais efetuaram a abordagem do suspeito ainda dentro do táxi e apreenderam com ele os 27 quilos de drogas. Dentro da residência, os policiais localizaram Márcio Adriano Moura Santos, 35 anos, com um revólver oxidado calibre 38, munições e duas motonetas Shineray com restrições.
No decorrer das investigações, os policiais descobriram que Cláudio estava em Aracaju hospedado em uma pousada da Praia de Atalaia. “Ele veio a capital assinar um documento na Justiça referente à sua liberdade condicional, então aproveitamos a oportunidade para também prendê-lo por mais esse crime”, contou.
Segundo o delegado, Cláudio foi preso por tráfico no início de 2011 e após passar mal no presídio foi conduzido a uma clínica. “Ele pagou para ser resgatado, mas foi novamente preso em 2012 no município de Arujá, região metropolitana de São Paulo, pela equipe do delegado Osvaldo Rezende aqui do Cope”, destacou.
Em relação ao taxista que transportou Alessandro até o bairro Aeroporto, a Polícia Civil comprovou que o profissional não tinha envolvimento com a quadrilha e ele acabou liberado instantes após prestar declarações. Todos os três suspeitos possuem passagem pela polícia por tráfico de drogas. As investigações prosseguem agora a fim de prender o quarto integrante do bando que já foi identificado.
Por: Ascom da SSP/SE
Foto :Marcos Couto/ Imprensa1