O 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) deste ano foi divulgado na manhã desta terça-feira (24) pela Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS). A infestação do mosquito ficou em 0,8, considerado de baixo risco ou satisfatório para trabalho nos meses de maio e junho. Este é o menor índice dos últimos oito anos na capital sergipana. O dado vem caindo gradativamente ao longo deste ano quando em janeiro foi de 1,2 e em março de 0,9.
Nenhum bairro de Aracaju está com alto risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. Estão com médio risco ou alerta de surto as seguintes localidades: José Conrado de Araújo, Santo Antônio, Getúlio Vargas, América, Jardins e Treze de Julho. No total, são 27 bairros com baixo risco (64%) e 15 bairros com médio risco (36%).
O Bairro Ponto Novo teve a maior redução dos focos do mosquito, passou de 2,0 em março para 0,3 em maio. Já a maior alta foi no José Conrado de Araújo que subiu de 1,6 para 2,4
O estudo revelou ainda que 71,8% dos criadouros do mosquito são lavanderias, caixas d’água e tonéis, 22,5% são vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso e, por último, 5,6% são em lixos residenciais e resíduos sólidos.
Em 2016, foram confirmados 54 casos de dengue em uma população de 632,7 mil habitantes. Segundo a SMS, isso representa baixa incidência da doença em Aracaju. O relatório destacou também a ocorrência de bebês nascidos com microcefalia, foram 14 neste ano e 44 no período de junho a dezembro de 2015.
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