O corpo do policial civil, Paulo Sérgio Souza de Jesus, de 58 anos, conhecido carinhosamente por “Paulinho”, foi sepultado por volta das 10h40 da manhã desta segunda-feira, dia 05, no cemitério São João Batista, bairro Ponto Novo, zona sul de Aracaju.
Amigos, colegas, vizinhos, familiares e toda corporação da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), ainda não conseguiram entender o porquê de tanta violência que veio a matar o policial “Paulinho”. Com requintes de crueldade os marginais bateram na cabeça da vítima com um tamborete, envolveram o seu pescoço com um pano, amarraram as suas mãos e pés, e desferiram vários golpes de faca.
Depois do crime, os assassinos fugiram por volta das 20h30 da noite do último sábado no carro Voyage de cor vermelha que Paulo Sergio trabalha. Em um patrulhamento rotineiro no início da tarde do domingo, os policiais militares encontraram o veículo abandonado em uma área do Conjunto Parque dos Faróis, no município sergipano de Nossa Senhora do Socorro.
Em um levantamento de informações, descobriram que o carro encontrado era da SSP e quem fazia o seu uso, era o policial “Paulinho” que na oportunidade não atendia ao telefone. Uma equipe de investigadores foram até a sua casa na Rua Mangabeira, 205, no município de Barra dos Coqueiros e lá, se deparam com o corpo do policial já sem vida com sinais de requintes de crueldade.
A delegada, Maira Moinhos integrante de uma das equipes do COPE ficou responsável pelas investigações e pede para quem tiver uma informação que possa ajudar a polícia, e ligar no disk denúncia 181 oi o 190 da SSP/SE.
Diante esse crime bárbaro, outro fato chamou a atenção dos colegas de trabalho do policial “Cadê a OAB? Cadê as comissões dos direitos humanos? Quando um policial morre, ninguém aparece para defender, cobrar e ajudar”, desabafa o policial Amilton.
Por: www.imprensa1.com