A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), reforça que a fuga da Administração municipal da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), para investigar os contratos da limpeza pública do Município de Aracaju, revela que existe algo de muito errado e podre nas contratações das empresas de coleta de lixo da capital.
Segundo Emília, a fuga da CPI do Lixo, pela maioria dos vereadores que fazem parte da base de sustentação do Prefeito Edvaldo Nogueira, demonstra que existe algo muito obscuro. Diz a Vereadora que a comissão apenas revelaria o que verdadeiramente aconteceu nos contratos de 2010 a 2016.
“Essa luta continua para evitar a CPI diz muito! Os recursos usados dentro do processo, apesar de instrumentos legítimos, revelam um medo terrível dessa CPI. Por quê? A CPI vai mostrar, desde o primeiro mandato de Edvaldo, passando pela gestão do ex-prefeito João Alves. Que medo é esse?”, pontuou.
Para Emília, a investigação dos contratos da coleta do lixo e limpeza pública demonstrariam mais transparência dos gastos públicos, e seria uma forma de prestação de contas para população aracajuana.
“Lamento profundamente que alguns parlamentares não tenham sensibilidade para a gravidade das dívidas que envolvem as contratações para acoleta do lixo da nossa cidade. Estamos falando de milhões de reais do dinheiro do povo, que podem ter sido desviados da sua finalidade, para o pagamento de propinas e favores escusos”, destacou.
De acordo com Emília, Aracaju clama por explicações e merece clareza, acerca de como foi destinado o dinheiro público todos esses anos, com a sucessão de contratos emergenciais.
“Defendo que haja celeridade, seriedade e compromisso dos vereadores com os cofres públicos. A CPI não é um instrumento de interesse político da oposição; estamos falando de dinheiro público que deve ser usado única e exclusivamente para atender o povo aracajuano”, concluiu.
Por Ascom / EC