Na quarta-feira 12 de Julho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado, a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz federal Sergio Moro da primeira instância da Justiça Federal do Paraná, pelos crimes de Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro.
Pela sentença, Lula foi acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras.
Apesar da sentença, a decisão do Ministro Moro não impedirá que Lula se candidate à Presidência da República nas eleições de 2018. De acordo com pesquisas já feitas, o petista aparece em primeiro lugar, com uma variação de 29% a 30% das intenções de voto do eleitorado brasileiro. Ou seja, se a eleição fosse hoje, Lula seria eleito outra vez Presidente da República.
Pela lei da Ficha Limpa, um político só é impedido de disputar um cargo eletivo se ele for condenado por um órgão colegiado. Sendo assim, Lula só ficaria inelegível se juntos os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, votarem e prevalecer o entendimento que ele de fato praticou os crimes.
A data limite para o registro das candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é 15 de agosto do próximo ano, e se até lá o TRF 4ª não tiver decidido se Lula é ou não culpado dos crimes, ele poderá disputar as eleições normalmente.
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Foto: Diário do Brasil