A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) revelou nesta quarta-feira, dia 02, o seu posicionamento favorável às propostas de reformas tributária e política, que tramitam no Congresso e que devem começar a ser apreciadas ainda este mês. “Assim como as demais, essas duas reformas são extremamente importantes e têm considerável impacto social”, disse.
No caso da reforma trabalhista, no entender da senadora, deve acontecer de forma urgente por ser um instrumento capaz de sanar um sistema antigo e ineficiente de arrecadação de impostos, que eleva a carga tributária e aumenta os custos das empresas. “Agora, mais do que nunca, esse modelo que está ai, um entrave para a recuperação econômica que o país precisa e que impede que as empresas brasileiras possam competir com igualdade no mercado internacional”, argumentou a democrata.
Maria citou um estudo do Banco Mundial mostrando que no Brasil são cobrados mais de 60 tributos federais, estaduais e municipais, resultando numa das maiores cargas tributárias do mundo, gerando grande peso para as empresas brasileiras, que gastam em média 2.600 horas para pagar os impostos. “São números exorbitantes se comparado à média de 503 horas registradas nos demais países da América Latina e do Caribe”, ponderou Maria do Carmo.
Reforma Política
Já no que se refere a proposta de reforma política, a senadora democrata entende que alguns pontos precisam ser revistos. “Existem questões extremamente importantes que precisam ser debatidas com exaustão, a exemplo dos financiamentos eleitorais, das coligações. Precisamos, também, discutir formas de se garantir maior lastro para ampliar a participação da mulher na política”, apontou a parlamentar, acrescentando ainda outras elementos igualmente importantes para dá equidade ao processo, a exemplo da tipificação do crime de caixa dois.
São temáticas que devemos aprofundar no decorrer das discussões, mas que temos posições definida, considerando a sua relevância para o processo democrático. “Penso que uma reforma política bem elaborada, fortalece os partidos e, consequentemente, o processo eleitoral”, afirmou Maria do Carmo.
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Por: Maria do Carmo [email protected]/Ascom