A partir desta sexta-feira, dia 1º de setembro, os professores da rede pública municipal de ensino de Aracaju iniciam greve por tempo indeterminado, porque o prefeito Edvaldo Nogueira informou, através da comissão de negociação da PMA, que este ano não vai conceder a revisão do piso salarial nacional do Magistério, em vigor desde janeiro do corrente ano e cujo percentual é de 7,64%. A negativa do prefeito incorre em desobediência à Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira, dia 28 de agosto, na sede do SINDIPEMA. Os professores classificaram como descabida e afrontosa a proposta enviada pelo gestor municipal, através da comissão de negociação, de que o diálogo com a categoria sobre o pagamento do piso 2017 seria retomado em 2018.
Os docentes retornam para as salas de aula nesta terça-feira, dia 29 de agosto, para cumprir o prazo legal de 72 horas destinado ao aviso da decisão às autoridades envolvidas, neste caso, a prefeitura de Aracaju e a Secretaria Municipal da Educação (SEMED), e na sexta-feira iniciam o movimento grevista. Alguns atos já foram definidos, dentre eles, visitas às unidades de ensino e realização de plenárias nestes locais para conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade da greve. Nova assembleia geral já está marcada para a próxima terça-feira, dia 5 de setembro, às 9h30, para debater sobre o movimento paredista e traçar novos rumos para a mobilização.
Além da concessão da revisão do piso salarial nacional, os professores da rede também cobram:
– Urgência no envio, para a Câmara de Vereadores, do Projeto de Lei que restitui a Gestão Democrática da Educação nas escolas da PMA, e que foi destruída pela Lei 121/2013, editada pelo então prefeito João Alves Filho;
– Celeridade na concessão das licenças —; para cursos, prêmio e aposentadoria —; para os professores que já fizeram as solicitações junto às secretarias municipais da Educação, e do Planejamento, Orçamento e Gestão;
– Melhoria na infraestrutura das unidades de ensino e dignas condições de trabalho.
Na assembleia desta tarde também foi feita a eleição das integrantes do novo Conselho Fiscal do sindicato, para o mandato 2017/2020. Os presentes escolheram como conselheiras titulares, através de votação, as professoras Aurora Vilalba (aposentada), Márcia Guimarães e Joseane Santos Bomfim. As professoras Vilma Santana (aposentada), Maria Josanete Santos e Maria Rosilene Vieira foram eleitas conselheiras suplentes.
Fonte: Sindipema