Falta pouco para que os sergipanos possam conhecer as novas instalações do Centro de Turismo, ponto de visitação localizado na Praça Olímpio Campos, no coração de Aracaju. A obra de reforma e revitalização será inaugurada no dia 1° de fevereiro, beneficiando, além dos frequentadores e turistas, os 28 lojistas e artesãos que trabalham no local. A iniciativa é do governo de Sergipe através da Secretaria de Estado do Turismo.
O prédio histórico em que hoje se localiza o Centro de Turismo, que remonta ao início do século XX, abrigava a tradicional Escola Normal. O projeto de reforma preserva a arquitetura neoclássica da edificação, adicionando elementos que possam garantir a segurança, o conforto e a acessibilidade dos frequentadores.
A reforma compreende o Centro de Comercialização, o Museu do Artesanato e o Centro de Informações Turísticas. O imóvel, tombado pelo patrimônio histórico do Estado, foi amplamente restaurado e está recebendo os últimos retoques para a inauguração. A obra de recuperação está sendo realizada com recursos da ordem de R$ 1,345 milhão, originários do Prodetur.
Para o comerciante Esmael Feitosa Rocha, que completa 74 anos no dia 2 de fevereiro, sendo 21 deles dedicados ao Centro de Turismo, a inauguração das novas instalações será um presente de aniversário antecipado. “Estava precisando, e muito. Para se ter uma ideia, desde 2002 que foi feito um projeto para reformar isso aqui. Foi uma longa história, por questões políticas, administrativas e financeiras, e somente agora é que está se concluindo a obra da reforma. Acredito que a gente deve receber um número maior de turistas agora, e turistas não só de outras cidades, estados e países, mas gente aqui de Aracaju também. Vai ser um presente de aniversário”, afirma.
A comerciante Josefa Oliveira da Silva, conhecida como Detinha, também se diz satisfeita com a reforma do Centro de Turismo. Aos 73 anos, ela vende artesanato no local há 40, desde que o espaço foi transformado em área de comércio. Sua história e a de sua família estão vinculadas ao local, como atesta a filha da artesã, Nara Regina Oliveira Cardoso, de 35 anos.
“É difícil não ter boas coisas para dizer, porque foi uma vida bem vivida aqui. Quando vim trabalhar aqui, nem sonhava em ter minha filha. Se eu estou aqui, é porque gosto. Já atendi muita gente de fora aqui, até artistas. Esta é a terceira reforma, assisti todas. E estava precisando mesmo, principalmente para cadeirantes. A gente espera que melhore as vendas e o movimento”, comenta dona Detinha.
Por: Ascom ASN
Reprodução: www.imprensa1.com