Os servidores públicos do Estado de Sergipe farão uma luta conjunta por reposição salarial e pelo pagamento dos salários em dia. A decisão foi tomada pelos dirigentes de sindicatos filiados à CTB-SE, CUT-SE e Nova Central em reunião ocorrida na segunda m (29), na sede da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil em Sergipe.
As categorias aprovaram a realização de dois atos públicos. O primeiro será na próxima segunda-
feira (5 de fevereiro), na frente da sede do Sergipe Previdência, a partir das 8 horas, seguido de uma
assembleia unificada dos servidores. O segundo será dia 19, Dia Nacional de Paralisação contra a
Reforma da Previdência, na frente do Palácio de Despachos, sede do Governo do Estado, às 15 horas.
FORÇA
Servidores do Fisco, da Saúde, Polícia Civil, Emdagro, do Serviço Público estadual, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e
auxiliares de enfermagem, assistentes sociais e professores estão determinados a unir forças contra
os constantes atrasos no pagamento dos salários e pela reposição das perdas salariais. Há cinco anos, os vencimentos dos servidores do Estado deixaram de ser reajustados.
Os aposentados do Estado só receberam a segunda parcela dos salários do mês de
dezembro no dia 31 de janeiro e ainds não há perspectiva de quando serão pagos os salários de janeiro deste ano de todos os servidores. Segundo
Paulo Pedroza, presidente do Sindifisco, o governo tem dinheiro no caixa para pagar a folha integralmente, uma vez que ela representa pouco mais da metade da arrecadação mensal.
MASSACRE
Paulo defendeu mais transparência e disse que qualquer reajuste agora não repõe as perdas
acumuladas ao longo dos últimos anos. “O governo está massacrando os trabalhadores. A única
forma de pressionarmos é ir para as ruas e paralisar as atividades”, afirmou.
Para presidente da CTB-SE, Adêniton Santana, essa unificação é importante para fortalecer o movimento dos servidores públicos pela reposição salarial. “O governo vem tratando com desdém essas categorias que mantêm a máquina pública trabalhando. Ele não trata o servidor público como
prioridade. Isso é fato, e nós estamos ao lado dos servidores por que eles estão sendo penalizados”,
enfatizou.
Niúra Belfort
CTB-SE