Um dia antes de deflagrar o novo movimento grevista, o Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) reuniu gestores (as) da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz): superintendentes, gerentes, coordenadores, supervisores e demais cargos de chefia. A pauta do encontro foram os motivos da deflagração da greve na Sefaz, que começa zero hora desta sexta-feira (16).
As etapas e a interrupção inesperada do processo de negociações do Fisco com o vice-governador Belivaldo Chagas foram detalhadas pelo presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza. Da comitiva do Sindifisco também estavam no encontro com gestores os dirigentes sindicais Abílio Castanheira (Comunicação), Zé Antônio (Financeiro e Administração), Ivan de Jesus (Intersindical), Djalma Freire (Jurídico) e Márcio Santa Rosa(Formação Sindical).
“Defendemos a necessidade de reforçar a unidade da categoria, independente de ocupação de cargos de chefia, em torno da proposta de gratificação de desempenho, para recompor as perdas inflacionárias nos salários”, afirmou Paulo Pedroza.
Debate sobre ‘reforma’ da Previdência
Ainda como parte de calendário de mobilização da greve, o Sindifisco também realizou hoje às 8h, um ‘Debate sobre a Reforma da Previdência’. A mesa foi coordenada pelos diretores Abílio Castanheira e Zé Antônio. Eles abordaram as consequências negativas do projeto que desmonta a Previdência Social: a PEC 287, suspensa da tramitação em razão da intervenção militar no Rio de Janeiro. Alertaram que a ‘reforma’, se aprovada trará prejuízos para toda a população, incluindo o servidor público. Os diretores desvendaram ainda os mitos sobre o assunto, que vem sendo disseminado e patrocinado pelo governo de Michel Temer com apoio da grande mídia.
Reprodução: www.imprensa1.com
Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco