A equipe técnica da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) voltou a vistoriar na manhã desta segunda-feira (16), a região da Praia de Jatobá, município de Barra dos Coqueiros. O local, que foi atingido por um vazamento de óleo proveniente de um emissário da empresa Mosaic, está sendo analisado em relação aos danos ambientais provocados pelo incidente.
As empresas Petrobrás e Mosaic têm realizado a limpeza do local desde a manhã de ontem (15). O vazamento ocorreu no último sábado, dia 14, após falha no sistema de descarte de água do emissário. Assim que fatalidade foi detectada, a Adema determinou a suspensão imediata das atividades do equipamento. Devido a grande quantidade de componentes derivados de petróleo ao longo da faixa de areia — cerca de 1km — a Adema também orienta que a população evite o banho no local.
No domingo(15), a equipe técnica da Subgerência de Projetos de Atividades da Cadeia do Petróleo (Supap) da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) já havia realizado uma análise detalhada nas proximidades do Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), localizado na região da praia de Jatobá, município de Barra dos Coqueiros.
O trabalho das técnicas Caroline Guerra e Letícia Mendonça teve foco na identificação do tipo de poluente, áreas afetadas, constatação das ações tomadas pelas empresas para limpeza e monitoramento da área e, também, dos danos ambientais causados após incidente ocorrido no começo da tarde do último sábado (14).
Durante vistoria, percebeu-se que cerca de 1km de faixa de areia foi atingido pelo composto derivado de petróleo. O material, segundo análise das técnicas, é proveniente do emissário da empresa Mosaic. Em razão dessa falha, a Adema determinou a suspensão do funcionamento do emissário e irá tomar as providências necessárias.
“Percorremos toda a área a fim de estimar a extensão de praia atingida para identificar o problema. A partir disso, conversamos com os representantes da Petrobrás e da Mosaic com o intuito de obter informações sobre os procedimentos que estão sendo adotados para limpeza da praia. Também sugerimos que a equipe da Petrobras orientasse os banhistas sobre as ações que estão sendo realizadas e dos riscos de contaminação, devido à presença de óleo na areia e água”, explica Caroline.
Imprópria para banho
Ainda durante análise, as técnicas também identificaram resquícios de óleo na praia, como também diversos sedimentos derivados de petróleo em toda faixa de areia.
“Identificamos que o óleo está chegando à praia na forma de pelotas e, ainda, a presença de vegetação (algas) contaminada”, acrescenta a técnica.
Fonte: ASN