Na tarde desta terça-feira, dia 07 de agosto de 2018, o Departamento de Crimes contra Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), realizou mais uma operação policial em Sergipe , onde culminou na prisão de dois servidores públicos do município de Nossa Senhora do Socorro, onde os mesmo são investigados por desvio de cerca de R$ 1 Milhão de Reais que deixaram de ser recolhidos aos cofres da prefeitura entre os anos de 2104 à 2016, no tocante a pagamentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
A SSP de Sergipe EMITIU mais detalhes , mas não revelou os nomes das pessoas detidas:
O Departamento de Crimes contra Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) investiga uma possível fraude cometida por servidores da Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro no repasse de recursos para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Duas pessoas foram presas por agentes do Deotap. A fraude aconteceu entre os anos de 2014 a 2016.
Desde 2014, um servidor, com cargo comissionado e exonerado em 2016, recebia dinheiro de despachantes, acessava o sistema que gere o registro de pagamento do IPTU e abonava valores, como se estes já tivessem sido pagos. O Deotap suspeita que, neste período, cerca de R$ 1 milhão foi desviado por este servidor. Uma outra pessoa, que tentava atrapalhar as investigações, também foi presa e encaminhada a uma Delegacia da capital.
Os valores abonados sempre aconteciam manualmente e fora do horário do expediente, muitas vezes à noite e até na madrugada de locais, de acordo com a investigação, fora da estrutura da administração pública. A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro deu todas as informações necessárias solicitadas pela Polícia Civil. O Deotap solicitou um relatório e descobriu que mais 200 baixas manuais foram realizadas, com um prejuízo estimado de R$ 1 milhão.
Em 2015, uma senhora tentou fazer a transferência do imóvel e, quando chegou na Secretaria de Finanças da Prefeitura, descobriu que o IPTU não tinha sido pago, embora ela tivesse passado o valor para um despachante que intermediava a venda do imóvel. As investigações do Deotap tentam agora descobrir quem seriam esses despachantes, se havia acordo com os funcionários presos e outros detalhes.
O Deotap mantém os detalhes da investigação sob sigilo e realizará novas diligências. Quando possível, a delegada responsável dará detalhes sobre o trabalho.
Por: Imprensa1.com e SSP/SE