Na tarde desta segunda-feira (29), no município de Nossa Senhora da Glória, sertão sergipano, o governador Belivaldo Chagas assinou o Projeto de Lei que regulamenta a produção e a comercialização dos queijos artesanais (tradicional e inovação) no Estado de Sergipe, um antigo e importante anseio dos produtores de queijo sergipanos.
“Aqui, temos pessoas que gostam de trabalhar, são pessoas que só procuram o Governo quando estão precisando mesmo. Nessa região eles conseguiram desenvolver a maior bacia leiteira de Sergipe, e a gente precisa potencializar tudo isso. A Assembleia Legislativa aprovou e nos sancionamos esse projeto que regulamenta toda a questão relacionada ao queijo artesanal. Afinal de contas, são através dos produtores de queijos, que fazem com que a cadeia produtiva do leite cresça na região”, afirmou Belivaldo Chagas.
A legislação detalha os processos, técnicas, tipos de queijos e demais derivados do leite produzidos artesanalmente, além de estabelecer critérios que asseguram a qualidade e inocuidade dos produtos, e é de autoria do deputado estadual Zezinho Sobral.
Atualmente, Sergipe possui 250 queijarias registradas e, com a regulamentação, o objetivo é fortalecer ainda mais e expandir o mercado. Por isso, a lei trata de diversas recomendações voltadas à higienização, equipamentos e instalações das queijarias, onde são fabricados, maturados e embalados os produtos. A nova legislação também vai exigir certificações aos manipuladores envolvidos no processo de fabricação do derivado do leite.
Para a também produtora de queijos do município de Poço Verde, a mestre queijeira Daniela Barreto, a lei representa um marco regulatório para o mercado, além de desmistificar diversos conceitos sobre a produção artesanal.
“A regulamentação quebra toda aquela ideia de que o queijo artesanal é um queijo feito sem fiscalização, de forma caseira, quando na verdade, não é nada disso. Nós somos fiscalizados assim como acontece em uma grande indústria. A diferença entre o queijo artesanal e o industrial é o processo de produção, a não utilização de conservantes, ou seja, toda uma metodologia diferenciada de estudos pautada na artesanalidade, mas tudo de forma profissional e certificada”, explicou.
Reprodução: Imprensa1
Por: http://agencia.se.gov.br/noticias/governo/belivaldo-