Como NE NOTÍCIAS informou, em absoluta primeira mão, o governador Marcelo Déda (PT) foi ontem (6) a São Paulo para definir, com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), o controle do PSD, em Sergipe, para políticos aliados.
Confirmando a informação de NE NOTÍCIAS, o deputado estadual Luis Mitidieri (PSDB) acompanhou o governador, que também teve o apoio dos deputados Gustinho Ribeiro (PV) e Suzana Azevedo (PSC). Embora tenha seu nome especulado entre os que pretendem mudar de partido, o deputado estadual Raimundo Vieira disse ontem, na Assembleia Legislativa, que foi convidado pelo governador, mas que preferiu continuar no PSL.
Outro deputado que teve seu nome especulado pela imprensa foi Gilson Andrade (PSL). Em conversa com o jornalista Gilmar Carvalho, Gilson disse que não foi convidado pelo governador, “nem por mais ninguém”, para mudar de partido. DEFINIÇÃO EM SÃO PAULO Na conversa mantida com Kassab, Déda assegurou a ida de um deputado federal para a legenda, o que pode ocorrer nos próximos dias.
Kassab fez ver ao governador a necessidade de ter um deputado federal para garantir tempo de televisão para a legenda. Sem problemas no grupo, ficou definido que Déda, através de aliados, terá o controle do PSD, em Sergipe, e o empresário Edvan Amorim acrescenterá o PDN, também ainda em formação, ao grupo de partidos que comanda no Estado. ANDRÉ MOURA Em entrevista na Ilha FM, na manhã desta quinta-feira, 7, o deputado federal André Moura (PSC) revelou que foi convidado por deputados federais ligados ao prefeito Kassab, há cerca de 15 dias, para presidir o PSD em Sergipe.
No início da tarde de ontem, André informou ao deputado federal Guilherme Campos (DEM) que havia decidido permancer no PSC. André disse, durante a entrevista, que depois de ter sido convidado para ingressar no PSD, conversou com os irmãos Edvan e Eduardo Amorim, de quem ouviu o apelo para permanecer no PSC. “No início desta semana, fui procurado mais uma vez, em Brasília, por políticos ligados ao prefeito Kassab, que reiteraram o convite para que eu presidisse o partido em Sergipe”, disse André, revelando também que ontem à tarde voltou a ser procurado por deputados federais, que insistiram no convite.
André também disse que “todo diálogo com o grupo de Kassab” foi mantido por ele, e não pelos irmãos Amorim. “Fui insistentemente convidado para participar do lançamento do PSD, em Salvador, feito por Kassab, e achei melhor não participar”. Segundo André, além de Guilherme Campos, o deputado federal Marcelo Aguiar (PSC-SP) insistiu com ele, ontem, para que aceitasse o convite para presidir o PSD em Sergipe.
“NÃO HAVIA NECESSIDADE DE CONFLITO” André Moura disse que ele e os irmãos Amorim foram informados no início desta semana do interesse do governador Marcelo Déda em comandar o PSD em Sergipe. “Além de já termos decidido permanecer no PSC, entendemos que não havia porque criarmos um conflito interno, já que fazemos parte da base aliada do governador”. INSEGURANÇA JURÍDICA.
Durante a entrevista, o deputado lembrou que há uma “insegurança jurídica” sobre a formação de novos partidos e a fidelidade partidária. “A criação de um partido é lento, penoso, e pode durar muito tempo, até três anos, segundo avaliação de alguns parlamentares”, disse o deputado. PDN André Moura confirmou a infomação que vem sendo divulgada pela imprensa de que o grupo liderado pelos irmãos Amorim comandará o PDN, partido que está sendo construído pelo senador e presidente da CNT, Clésio Andrade (MG): “Nós já temos 30 mil assinaturas e o grupo tem o compromisso de comandar o partido em Sergipe”.
Fonte : www.nenoticias.com.br