Em Sergipe, o ensino superior teve início em 1950, quando começaram a funcionar a Faculdade de Ciências Econômicas e a Escola de Química, ambas pertencentes ao governo estadual. Em 1951, a Faculdade de Direito e a Faculdade Católica de Filosofia, iniciaram sua atividades. A Escola de Serviço Social, entrou em funcionamento em 1954 e em 1961 teve início a Faculdade de medicina, que em ano completa 50 anos de funcionamento pleno.
“Esse foi um dos argumentos usados em setembro de 1965, para justificar o requerimento de uma Universidade para o Estado. O segundo argumento citado foi que Sergipe seria o único estado em todo o Nordeste brasileiro, desde a Bahia até Ceará, que não dispunha, ainda, de uma Universidade”, disse Eduardo Amorim completando ainda que na inauguração da universidade apenas 1% da população de Aracaju compareceu à solenidade.
“Tenho muito orgulho de ter sido aluno dessa tão importante instituição de ensino. Em 1983, passei no vestibular para cursar Medicina e lá conclui meus estudos em 1989. Atualmente a UFS passa por uma modificação não apenas física, mas de posicionamento, tornando-se uma instituição voltada à inclusão. O reitor, professor Josué Modesto dos Passos Sobrinho, cita três momentos históricos: a sua inauguração, a construção da cidade universitária e o atual momento, que é de reestruturação”, discursou Amorim.
O parlamentar sergipano afirmou que acredita que o programa de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior é de extrema importância para o País. “Nosso próximo passo será a instalação de três campi da UFS em Estância, Nossa Senhora da Glória e Propriá. Lutarei para oferecer aos jovens de todo o Estado as mesmas possibilidades de acesso à educação de nível superior”, enfatizou o senador.
Combate ao abuso sexual
“Quando menciono educação, acredito que seja uma importante ferramenta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Não me restrinjo à educação formal, com escola de qualidade para crianças e adolescentes, refiro-me à educação de uma maneira mais ampla, através de políticas públicas, onde a sociedade se mobilize e participe de forma efetiva no enfretamento a este tipo de crime”, completou Amorim.
Fotos: Moreira Mariz