O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, realizou nesta quarta-feira, 18, uma coletiva com a imprensa sergipana onde abordou questões como aterro sanitário e a nova polêmica sobre o fim da circulação dos táxis lotação do município, em Aracaju.
Na ocasião, o gestor do segundo maior município sergipano deixou claro que irá fazer frente contrária à questão levantada pela Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte – SMTT – de Aracaju, que suspenderá os serviços dos táxis lotação da Grande Aracaju em 90 dias e declarou-se contrário à implantação de um aterro sanitário no povoado Tabocas.
O prefeito Fábio Henrique falou ainda sobre o fato dos municípios não terem sido convocados pela Prefeitura de Aracaju para discutir sobre os táxis lotação.
“A administração de Aracaju deveria ter convidado não só a mim, mas, também, os prefeitos da Barra e de São Cristóvão para que pudéssemos manifestar nossa opinião sobre um tema tão importante como este. E pergunto: Se Aracaju só pode licitar até o seu território, como os ônibus entrarão na Grande Aracaju? O povo terá que pagar duas passagens?”, questionou. “Destaco que o sistema de táxi lotação funciona de forma extraordinária em Socorro, suprindo as deficiências do transporte público e nossa gestão irá lutar para que a integração não deixe de existir. Vamos solicitar o apoio dos Ministérios Públicos Municipal e Estadual, tudo isto de forma ordeira, pacífica e aberta a diálogo”, ressaltou.
“Nossa posição é a mesma que adotamos quando houve a possibilidade de ser instalado um aterro sem licenciamento na Palestina, ou seja, não estamos de acordo. Não aceitamos nada, nenhum projeto sem licenciamento e que venha prejudicar nossa população. Assim como as pessoas que se manifestaram na BR-101 esta semana, também sou morador do povoado Tabocas e não desejo que nenhum ‘lixão’ seja colocado lá. A Prefeitura não autorizou e não pode autorizar a construção do aterro. Somente a Adema, órgão do Governo do Estado, é que pode autorizar a construção do aterro sanitário, através da licença ambiental”, explicou.
Redação imprensa 1 ( com informações da Agência de Notícias de Socorro )
Foto: ASCOM/Socorro