Os leitos de retaguarda do Hospital de Campanha (HCamp) Cleovansóstenes Pereira Aguiar, construído pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), têm sido fundamentais para garantir aos aracajuanos infectados pelo novo coronavírus um tratamento de qualidade, com uma equipe multidisciplinar dedicada.
Inaugurado no dia 16 de maio e responsável direto por impedir o colapso do sistema municipal de Saúde, o HCamp conta, atualmente, com 60 leitos ativos e já tratou mais de 100 pacientes de baixa e média complexidades, atribuição de competência do município, haja vista a regulação de pacientes de alta complexidade ser de responsabilidade da rede estadual de Saúde.
São acolhidos na unidade os casos suspeitos e confirmados de covid-19, após regulação feita pela SMS, oriundos tanto das oito Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de referência para pacientes com sintomas de síndromes gripais quanto dos hospitais Fernando Franco e Nestor Piva.
No processo de regulação os servidores da Secretaria da Saúde de Aracaju avaliam o perfil do paciente, levando em conta quais os cuidados necessários no momento da internação. Ao Hospital de Campanha são encaminhados aqueles que possuem uma condição médica que não requer tratamento de alta complexidade, ou seja, pacientes que não necessitam de internamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Uma vez na unidade provisória os pacientes recebem os cuidados de uma equipe multidisciplinar, que conta com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. Esses usuários precisam de atenção redobrada por conta das características de atuação do vírus.
“Os pacientes com coronavírus necessitam de cuidados mais intensos, uma vez que podem ter complicações no quadro muito rápido. É necessária muita vigilância. De acordo com a evolução de cada um, o que depende das comorbidades que o usuário tem, eles permanecem sendo tratados no Hospital de Campanha, seja na ala rosa (onde ficam os mais estáveis) ou na ala vermelha (onde se localizam aqueles com maiores complicações)”, explica a coordenadora do HCamp, Carolina Lopes.
O hospital dispõe ainda de 15 leitos de estabilização, equipados com respirador, monitor e bomba de infusão, os quais são essenciais para a devida assistência aos pacientes que precisam ser transferidos para uma unidade de terapia intensiva.
Reprodução:www.imprensa1.com
Por: TIRZAH BRAGA <[email protected]>
Fotos: André Moreia e Marcelle Cristinne /Secom -PMA