De acordo com o último boletim da covid-19 da capital, publicado pela Prefeitura de Aracaju nesta quinta-feira (18), já foram testadas 17.757 pessoas, e destas, 10.699 foram infectadas pelo vírus. Os testes vêm sendo realizados tanto através do atendimento de urgência e emergência, seja na rede pública ou privada, quanto pelas oito Unidades Básicas de Saúde exclusivas para atendimento de pacientes com sintomas de síndromes gripais.
A testagem realizada na capital pela gestão municipal foi possível através da aquisição de cinco mil testes, pela Prefeitura de Aracaju, num investimento de R$ 800 mil, e do repasse feito pelo Ministério da Saúde de 3.960 testes no mês de maio e outros 2.000 no mês de junho.
“A Prefeitura já realizou 5.196 testes RT-PCR, que foram encaminhados ao Laboratório Central (Lacen) e 3.497 testes rápidos, totalizando 8.693 testes. E ainda estamos aguardando a chegada de mais dois mil testes”, afirma a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde do Município, Taise Cavalcanti.
RT-PCR e Teste Rápido
Atualmente, dois tipos de testes são feitos para identificação da covid-19: o RT-PCR e o Teste Rápido. O teste RT-PCR identifica o vírus ainda quando ele está ativo no organismo e é realizado para diagnosticar a doença. O teste também é ofertado nas unidades chamadas ‘sentinelas’, que acolhem pacientes que apresentam sintomas, para amostragem de casos leves, como de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
“Para esse tipo de teste o paciente deve procurar uma das nossas oito unidades sentinelas para síndromes gripais ou a unidade hospitalar. Lá ele passa por avaliação médica e apresentando os sintomas gripais entre o 3° e o 7° dia, é realizada a coleta do exame, que é feita através da introdução de um swab nas duas narinas para obter um pouco de células da mucosa”, explica Taise.
Já o teste rápido identifica a presença de anticorpos, como resposta do sistema imunológico ao vírus.
Mapeamento por bairros
Em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, as equipes da Secretaria da Saúde de Aracaju percorreram os bairros da capital para realizar testes rápidos para o estudo de mapeamento que ajudará a compreender os locais onde há maior prevalência do vírus na cidade.
Após avaliação do mapeamento piloto, a coleta nos bairros teve início no dia 1º de junho e encerrou nesta sexta-feira, 19, e teve uma média de participantes de até 200 pessoas por bairro, seguindo a metodologia semelhante a aplicada no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypt (LIRAa).
“Com o final das coletas, esses dados serão organizados e encaminhados para a UFS, para avaliação final, a qual nos dará a medida de prevalência de cada bairro da cidade de Aracaju. E a questão da prevalência é para gente entender onde o vírus está circulando mais, onde as pessoas mais adoeceram, para servir de base na tomada de decisões, de políticas públicas, em relação à abertura ou não de estabelecimentos, bem como a questão do isolamento social de acordo com o número de pessoas que já se infectaram nesses bairros”, explica Taise.
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