Durante mais uma sessão remota da Assembleia Legislativa, realizada nesta quinta-feira (25), o deputado Francisco Gualberto (PT) fez elogios ao trabalho dos milhares de profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao covid-19 em Sergipe e no Brasil.
Em sua fala, ele parabenizou todas as pessoas que trabalham na área de saúde, do zelador ao médico mais especializado. Disse que tem conversado com amigos ligados a área de saúde, e eles relatam que “saem de casa para trabalhar como se fossem indo para um campo de guerra, e o pior é que o inimigo é invisível, que é o vírus”.
“Muitos profissionais de saúde já se contaminaram no Brasil. E mesmo os contaminados, assim que se recuperam retornam ao trabalho para salvar vidas. Isso deve ser elogiado e reconhecido. Acho que depois dessa pandemia, quem não prestava muita atenção na importância dos profissionais de saúde, sai dela dando muito valor a essas pessoas”, afirma Gualberto, torcendo para que os números de casos não aumentem.
“Esse vírus se espalhando nesse país continental como já está, inclusive chegando nas comunidades indígenas, dificilmente terá facilidade no controle e muito mais vidas poderão ser perdidas”, afirma.
Para Francisco Gualberto, todas as atividades da vida hoje, de alguma forma, levam em conta aspectos da pandemia. “Mas temos uma sociedade que tem muita dificuldade em contribuir com o distanciamento social. No Brasil e em Sergipe a adesão é muito baixa”, disse, citando vários exemplos de festas com aglomerações no Rio de Janeiro e em Sergipe.
“Tudo isso leva ao aumento do contágio. Os governos fazendo esforços para abrir mais leitos. Mas se abre 20 leitos de UTI, e na sociedade é criada uma situação que possibilita aumentar o número de infectados, automaticamente o esforço do governo é eliminado porque surgem novos casos, e muitos precisando de leitos”, argumenta Gualberto, assegurando que as ações da Alese levam em consideração a vida das pessoas.
O deputado, que é vice-presidente da Assembleia Legislativa, lembrou ainda que países da Europa que começaram a reabrir setores da economia já estão reavaliando a situação por medo de uma segunda onda da pandemia. “Portanto, esta relação entre a economia e a letalidade do vírus precisa ser vista com cautela”, afirma, repudiando a realização de festas divulgadas pela imprensa em Sergipe com aglomerações de pessoas e risco iminente de contaminação. “Sabemos que teremos muitos problemas econômicos em Sergipe e no Brasil, mas não adianta resolver algumas coisas da economia e abrir muitas covas para os sergipanos. Temos que ter esse equilíbrio, mas a população precisa ajudar”.
Hoje, o Brasil é o 2º país no mundo em número de mortes por causa do covid-19. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, que até ontem tinham 123.751; o Brasil tinha 53.895; o Reino Unido tinha 43.081; e a Rússia tinha 8.605. “Mas é preciso lembrar que no Brasil os dados são naturalmente subnotificados, pois o número de testes no país é pequeno diante do número de pessoas”, adverte o deputado.
Por: Assessoria de Imprensa – Gilson Sousa – DRT 660/SE