Os roubos aos ônibus do transporte coletivo da capital e da Região Metropolitana caíram 58,30% em comparativo entre o período de janeiro a setembro de 2019 e de 2020. Os dados são do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) e reforçam o comprometimento da SSP no combate à criminalidade e na melhoria da segurança pública de toda a população sergipana.
No levantamento feito pelo Setransp, de janeiro a setembro de 2019, foram registradas 235 investidas criminosas nos veículos do transporte coletivo metropolitano, que circulam entre Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros. Já no mesmo período de 2020, esse número caiu para 98 ocorrências de roubos nos ônibus. Os dados apontam uma redução de 58,30%.
Ainda conforme os dados do Setransp, se forem observados os números contabilizados entre janeiro e setembro de 2016 – ano em que houve aumento na incidência da criminalidade em Sergipe -, houve uma queda de mais de 90% na incidência de assaltos no transporte coletivo. No período daquele ano foram 1.306 investidas criminosas. Já neste ano, com 98 ocorrências, a queda foi de 92,5% nos casos de roubos nos coletivos.
O secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, atribuiu a queda na incidência de roubos no transporte coletivo da capital e da Região Metropolitana ao planejamento estratégico adotado pelas instituições que formam a SSP, em paralelo aos investimentos, do Setransp, na melhoria dos equipamentos de segurança, que foram instalados nos veículos do sistema de transporte.
“Estamos constantemente ouvindo os anseios de toda a população para a melhoria da segurança pública em cada região do estado. Monitoramos a mancha criminal, nos reunimos e traçamos ações operacionais entre as Polícias Militar e Civil para reforçarmos, cada vez mais, o combate à criminalidade em nosso estado. Assim, estamos focados, sempre, no bem-estar da população sergipana”, ressaltou.
João Eloy também reforçou que o esforço das empresas na implementação das orientações fornecidas pela Segurança Pública também foi um fator primordial para a retração na incidência de investidas criminosas contra os coletivos. “Pedimos que fossem ampliadas as câmeras e que as imagens tivessem melhorias na resolução. E reforçamos que, quanto mais rápido esse conteúdo chega até nós, mais rápido é a resposta das polícias”, frisou.
Fonte: SSP/SE