A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que encerra nesta sexta-feira, 16, o credenciamento para prestadores privados de serviços de saúde ambulatorial e hospitalar do SUS com vistas à realização de mutirão de cirurgias eletivas. Está prevista a contratualização de três mil procedimentos de média complexidade para atender a demanda reprimida que se formou com a suspensão dos serviços eletivos durante a pandemia do novo coronavírus.
Dentre os procedimentos cirúrgicos a serem contratualizados estão colecistectomia, hernioplastia, histerectomia e laqueadura, como informou o diretor em exercício de Gestão de Sistemas, César Vladimir, salientando que o credenciamento tem o objetivo de criar uma rede temporária para dar vazão à demanda reprimida, enquanto as unidades próprias se mantêm mobilizadas para o atendimento aos pacientes Covid-19.
“Quando a pandemia nos surpreendeu no início do ano os procedimentos eletivos foram suspensos. Isso aconteceu por duas razões: porque a rede de assistência precisava se adequar para dar atendimento aos pacientes que estavam sendo acometidos pela Covid-19, bem como porque era importante se evitar aglomerações nos postos de saúde como forma de minimizar o contágio. Isso gerou, como era de se esperar, uma demanda reprimida dos procedimentos eletivos e agora a SES se volta para atender estes usuários”, explicou o diretor em exercício.
Destaca, no entanto, que neste momento a SES vivencia duas necessidades paralelas: atender a demanda reprimida sem desmobilizar toda a rede que está ainda hoje fortemente voltada ao atendimento da Covid ao mesmo tempo em que precisa atender as demandas cotidianas. Estas duas situações levaram a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, a reunir sua equipe em busca da melhor solução para ambos os problemas.
A diretora de Atenção Especializada e Urgências, Maria Lúcia Santos, acrescenta que o acesso do paciente é total, indo dos exames pré operatórios ao procedimento cirúrgico.“Chegamos ao consenso de que o credenciamento de empresas é a melhor opção para destravar a demanda reprimida, obviamente respeitando a regulação do acesso. A gente retoma os procedimentos cirúrgicos eletivos normais, e ao mesmo tempo, adotamos essa outra forma de dar acesso com qualidade e responsabilidade aos usuários”, informou.
Fonte: SES