O Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) reagindo às demissões em Sergipe, e fortalecendo a Campanha Nacional Contra as Demissões nos Bancos Privados, aderiu desde a semana passada, aos protestos nacionais da categoria nas redes sociais, com tuitaços e a hashtag #QuemLucraNãoDemite, para movimentar tanto os bancários e bancárias como a população
A presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira atesta que as demissões nacionalmente atingem mais de 2.600 trabalhadores entre as três grandes instituições financeiras privadas: Itaú, Bradesco e Santander.
Em Sergipe, segundo a liderança em Sergipe. não há demissões em massa no setor financeiro. Mas, a semana passada, o Bradesco demitiu dois funcionários o que é inaceitável . “No estado, a reprodução da campanha #QuemLucraNãoDemite tem a missão de _ para além da solidariedade aos bancários e bancárias demitidos em todo o país _ fazer a defesa da garantia dos empregos nos bancos instalados em Sergipe. Na mesa de negociações com os patrões-banqueiros, durante a longa e exaustiva Campanha Nacional d@s Bancári@s 2020, os bancos garantiram não demitir durante a pandemia” destaca Ivânia Pereira.
“A situação é grave e assustadora. neste período além da crueldade das demissões por si só, os desligamentos de contratos de trabalho nos bancos estão promovendo muita angustia e insegurança às famílias dos bancários e bancárias que estão em seus postos de trabalho”, afirma a líder sindical.
Para Ivânia Pereira, é importante ressaltar que ao contrário de outros setores da economia que foram afetados com a crise econômica e sanitária, só esses três maiores bancos privados tiveram juntos um lucro de R$ 21,7 bilhões no primeiro semestre deste ano”.
Com as informações coletadas em todo o país, segundo a líder sindical, o movimento sindical da categoria decidiu fazer uma campanha nacional unificada contra todos os bancos do sistema financeiro que está demitido. A campanha está expondo os números para cobrar dos bancos responsabilidade social. “Enquanto demitem, os bancos privados mantêm suas milionárias campanhas de marketing passando a imagem de bom-moço com suas linhas de crédito social. Só este ano, os bancos gastaram mais de R$ 1,2 bilhão em publicidade, para melhorar a imagem frente à população”, afirma a sindicalista questionando a responsabilidade social dos bancos durante a pandemia.
Fonte: SEEB/SE