A Secretaria de Estado da Saúde (SES) chama a atenção da sociedade para uma realidade que, equivocadamente, está sendo negligenciada por parte da população: a pandemia do novo coronavírus não acabou! De acordo com o último boletim epidemiológico do coronavírus divulgado nesta terça-feira, 20, cumprindo isolamento domiciliar são 5.405 pessoas, 208 estão internadas. Sergipe registrou, até o momento, 2145 óbitos.
Segundo a Secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, durante oito semanas houve uma queda acentuada e contínua dos números de infectados e de internamentos, mas ela reforça que é importante que a sociedade esteja ciente de que o vírus ainda está em circulação no Estado e que é preciso que as pessoas continuem adotando as medidas sanitárias recomendadas para que não tenhamos um novo pico da doença”, alertou.
Ela esclarece que o Estado passa por um momento de flexibilização e retomada do crescimento, o que é necessário para que a vida vá aos poucos voltando à sua normalidade, mas assegura ser importante que os protocolos sanitários sejam obedecidos. Assim entende também o infectologista e diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes. “Sabemos que quanto mais gente circula nas ruas e nos ambientes maior é a chance de se ter uma circulação mais ampla do vírus. Por isso as regras devem ser seguidas com maior ênfase, como o uso de máscaras corretamente durante todo período de contato, a higienização frequente das mãos e evitar aglomerações”, relacionou.
Em relação ao crescimento do número de infectados registrado nos últimos dias, ele observou o governo do Estado adotou medidas mais rígidas de distanciamento objetivo principal era o de reduzir a velocidade de transmissão, conseguir equipar os serviços de saúde, preparar profissionais e contratar equipes para que, de fato, o Estado conseguisse dar a assistência que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) viessem a necessitar.
Sobre aglomerações em locais públicos, Marco Aurélio foi enfático ao afirmar que combater os abusos durante a pandemia é responsabilidade também de toda sociedade, que deve denunciar esse tipo de excesso à Polícia Militar, através do telefone 190.
Fonte: SES