“Tive minha vida salva pelo colete balístico”. Assim descreveu o 3º sargento José Carlos Santos ao rememorar a ocorrência policial na qual atuou na região de Pacatuba. E é com o objetivo de preservar a vida dos operadores da segurança pública que a SSP investiu mais de R$ 1,1 milhão na aquisição de novos coletes balísticos em 2020. No ano passado, a secretaria adquiriu 1.022 novos coletes balísticos para as polícias Militar e Civil. Os novos equipamentos, além de propiciar melhorias nas operações policiais na capital e no interior do estado, reforçam o compromisso da SSP com os servidores que atuam, diariamente, na linha de frente da redução dos índices de crimes em Sergipe.
A aquisição dos equipamentos foi realizada por meio de recursos federais celebrados em convênios com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) e do Fundo a Fundo. Ao todo, foram adquiridos 486 coletes balísticos com recursos dos convênios e mais 536 são provenientes do recurso Fundo a Fundo. O investimento faz parte das diretrizes do planejamento estratégico da SSP.
O chefe da 4ª Seção do Estado Maior Geral (PM-4), da Polícia Militar, coronel Carlos Rolemberg, destacou que os coletes balísticos são essenciais para a garantia da segurança dos policiais que estão atuando em operações em todo o estado. “É de suma importância para os operadores da segurança pública que eles estejam dotados dos melhores equipamentos para o desenvolvimento do seu trabalho”, ressaltou.
Os equipamentos auxiliam as ações policiais de modo a manter a integridade dos servidores e garantir a realização das operações que visam a segurança pública de toda a população sergipana. “Os equipamentos visam levar paz e tranquilidade aos cidadãos nas operações de segurança pública, assim como também dotar os agentes de equipamentos que tragam tranquilidade aos servidores, que estão cientes de que são itens de última geração e resistentes aos impactos”, reiterou.
Vida salva
O 3º sargento José Carlos Santos, atualmente lotado na 5ª Companhia Independente de Polícia Militar (5ª CIPM), localizada na cidade de Neópolis, contou que o equipamento salvou sua vida durante uma ação policial na região de Pacatuba. “Tive minha vida salva pelo colete balístico. Na ocorrência, fomos prender um fugitivo. Ao fazer o cerco, fomos surpreendidos por um disparo, que chegou a atingir meu peito. A minha sorte é que graças a Deus eu estava com o colete balístico. Usem o colete. Na menor ocorrência, o colete salva”, revelou.
Proteção
O coronel Carlos Rolemberg também evidenciou que os coletes balísticos utilizados pelas forças de segurança de Sergipe são equipamentos produzidos com alta tecnologia para manter a integridade física dos servidores da SSP. “Os coletes têm nível de proteção balística resistente a impactos das armas de diversos portes. Havendo uma eventual ação do infrator com arma de fogo, os coletes têm capacidade de sustentar o impacto dos projéteis, não atingindo áreas vitais dos policiais”, realçou.
Os equipamentos têm validade de seis anos e, conforme salientou o chefe da 4ª Seção do Estado Maior, as datas estão sendo constantemente monitoradas para que não haja descontinuidade das ações de garantia da segurança pública da população da capital e do interior do estado. “Estamos desenvolvendo planilhas e planejamentos para que haja a anotação anual dos coletes que vão vencendo para que não ocorra interrupção na continuidade dos serviços”, pontuou o coronel Carlos Rolemberg.
Foto e Fonte: SSP/SE