Na manhã desta quinta-feira, dia 03 de Junho de 2021, os policiais civis de Sergipe lotados no Denarc, com apoio da PM do Rio de Janeiro, prenderam na favela da Rocinha, Adriano Vieira Santos, de 35 anos, mas conhecido como “Sapão”. Ele é suspeito de tráfico de drogas em Sergipe, com base de atuação, na zona norte de Aracaju.
Um trabalho minucioso de investigativo da Polícia Civil de Sergipe, indicou o Rio de Janeiro como sendo o local onde , Adriano Vieira Santos, estaria escondido. Ele foi monitorado por alguns dias, onde resultou na sua prisão no meio da favela da Rocinha. Foi uma operação exitosa, graças a parceria com os policiais militares da UPP, localizada no moro. Mas o papel da Divisão de Inteligência da Polícia Civil de Sergipe (DIPOL), foi de extrema eficiência e precisão para o sucesso da missão. A políicia civil so Rio , deu suporte na custódia do preso .
De acordo com uma fonte do Portal Imprensa1 (www.imprensa1.com), foi através do DIPOL, que o Denarc veio a traçar o planejamento e a execução do cumprimento dos três mandados de prisão contra “Sapão”. Ele estava foragido da justiça de Sergipe, desde o ano passado pelo crime de tráfico de drogas e mais dois outros, que posteriormente a SSP de Sergipe vai detalhar nesta sexta-feira, dia 04.
Ainda segundo a fonte do Portal Imprensa1, o suspeito também estava sendo investigado pelos últimos crimes de homicídios, na região dos bairros: Cidade Nova, Japãozinho e Ponta da Asa em Aracaju. Que através de denúncia, apontava Adriano Vieira (Sapão) como sendo o mandante de alguns desses crimes, onde as vítimas eram de grupos rivais ao seu. Uma dessas mortes foi a de Andreia Alves Lima, de 38 anos, assassinada dentro casa no dia 06 de Fevereiro deste ano, no Bairro Cidade Nova em Aracaju.
A polícia não descarta a possibilidade de ser uma jogada dos seus desafetos, para tirar ele da área de atuação do tráfico, e assim, assumir o comando da venda e compra de entorpecentes na capital sergipana e Grande Aracaju (N.S do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristovão).
Por questão de segurança, o dia e horário da chegada do preso a Sergipe, ainda não foram revelados pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/Se). Mas, o Portal Imprensa1 (www.imprensa1.com), está acompanhando de perto.
Por: www.imprensa1.com
Fotos: Fonte do Portal Imprensa1 e colaboradores E https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocinha#/media/Ficheiro:1_rocinha_aerial_pano_2014.jpg
LEIA A MATÉRIA DA SSP DE SERGIPE
Uma vasta e conhecida ficha criminal, com a prática de homicídios, porte ilegal de arma e a coordenação de uma fatia considerável do tráfico em Sergipe. Como é de costume entre os grandes traficantes, Adriano Vieira Santos, mais conhecido como “Sapão”, 35 anos, determinava crimes cruéis e comandava o tráfico de drogas de dentro de uma das maiores favelas da América Latina, a Rocinha.
Foi lá, na Rocinha, que investigadores do Denarc deflagraram a Operação Extração. A Polícia Civil de Sergipe, com o apoio do Núcleo de inteligência da Unidade de Polícia Pacifiadora da Rocinha, localizou, prendeu e desceu a comunidade da Rocinha com “Sapão” nesta quinta-feira, dia 03. No momento da prisão, ele estava com a companheira e a enteada e não esboçou qualquer tipo de reação diante da surpresa com a chegada dos policiais do Denarc. Toda a ação da polícia foi coordenada de Aracaju pelo Denarc e a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).
Segundo o delegado André David, diretor do Denarc, os investigadores do Departamento chegaram no Rio de Janeiro na última sexta-feira, 28 de maio, e já com informações importantes, definiram a estratégia para subir na Rocinha. Com o acompanhamento de equipes do RJ, cumpriram nesta quinta-feira os mandados de prisão expedidos pelo Judiciário de Sergipe.
Foi um trabalho de inteligência, paciência e muita técnica investigativa. Os mandados de prisão expedidos pela Justiça de Sergipe eram pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação com o tráfico. As investigações do Denarc revelam o grande impacto que Adriano tinha na determinação da prática de crimes como o de homicídios – muito deles qualificados pela maneira cruel e banalidade de como eram praticados – e na capilaridade do tráfico em todo o estado de Sergipe, mesmo distante.
Durante a operação na Rocinha, os investigadores de Sergipe tiveram apoio fundamental de militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. Logo após a prisão, Sapão foi levado para a sede da Polícia Interestadual do Rio de Janeiro, a Polinter, localizada a 30 minutos da maior favela da América do Sul.
Agora, a Secretaria da Segurança Pública está definindo o translado do investigado para Aracaju, onde ele prestará depoimentos para a Polícia Civil sergipana. As investigações serão mantidas a fim de aprofundar o combate ao tráfico de drogas, a prática de homicídios e manter a diminuição da taxa de criminalidade no estado.