Um gesto de amor e de solidariedade que salva vidas: a doação de sangue. Neste dia 14 de junho, todos os doadores de sangue voluntários são homenageados em todo o mundo como uma forma de agradecimento pelo gesto e também como uma tentativa de incentivo a outras pessoas a praticarem a solidariedade. No Brasil, apesar das sucessíveis campanhas, o número de doadores ainda é considerado baixo.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, apenas 1,6% dos brasileiros são doadores de sangue, o que significa que, a cada 1.000 habitantes, apenas 16 realizam o ato. O ideal seria que, no mínimo, 5% da população doasse sangue regularmente. Segundo o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), a doação no Estado registrou uma diminuição de 50% desde o início da pandemia.
Com apenas uma doação de sangue, de 450 mililitros, é possível salvar a vida de até 4 pessoas. Essa quantidade de sangue é reposta no organismo em 24 horas. Caso o doador tenha se infectado com o coronavírus, deve aguardar 30 dias após a recuperação completa. Se tiver tomado a vacina anti-Covid Coronavac, deve aguardar dois dias para realizar a doação. Para as demais vacinas (AstraZeneca e Pfizer), aguardar sete dias.
O assessor de sustentabilidade da Unimed Sergipe, o médico Rômulo de Oliveira, chama a atenção para a importância da continuidade das doações, mesmo durante a pandemia. “A Organização Mundial de Saúde estimou que durante a pandemia houve uma queda de 30% na doação de sangue. Este fato trouxe grande impacto negativo, tendo em vista que, apesar da pandemia, as diversas doenças, procedimentos cirúrgicos e os acidentes que necessitam de sangue continuaram a existir. Daí a importância da conscientização em doar sangue neste período. Os hemocentros estão preparados e adotam critérios sanitários rigorosos contra a pandemia, sendo totalmente seguro”, explica Rômulo Oliveira.
Ainda segundo o médico, para se tornar um doador, é preciso observar alguns aspectos físicos, além de haver uma preparação prévia. “É necessário apresentar boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos, sendo que as pessoas com até 69 anos só podem doar se a sua primeira doação tenha sido feita até os 60 anos; pesar no mínimo 50 quilos; ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas; evitar alimentos gordurosos quatro horas antes da doação e evitar bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação”, observa o médico.
Na Unimed Sergipe, todos os anos os colaboradores da cooperativa são estimulados através de campanhas a realizar a doação. Antes da pandemia, era disponibilizado um micro-ônibus para, no Dia Mundial do Doador de Sangue, os colaboradores pudessem ir fazer sua doação no Hemose.
“A Unimed Sergipe promove, durante todo ano, campanhas educativas internas e externas que estimulam a doação de sangue por parte dos seus colaboradores, cooperados e clientes e, através da sua assessoria de sustentabilidade, mobiliza o grupo de voluntários para doar, principalmente no dia 14 de junho, considerado o dia mundial do doador de sangue”, destaca Dr. Rômulo.
Dia Mundial do Doador de Sangue
A iniciativa de criar uma data específica para homenagear o doador de sangue da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 2014, a data é celebrada em todo o mundo e teve o dia 14 de junho escolhido em homenagem ao nascimento do imunologista austríaco Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 – 26 de junho de 1943) que descobriu o fator Rh e as diferenças entre os tipos sanguíneos.
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Por:Ascom Unimed <[email protected]>