O deputado estadual Georgeo Passos defendeu em seu discurso realizado na terça-feira, 15, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o retorno das aulas presenciais para os alunos de todas as séries de escolas públicas e particulares de Sergipe. O parlamentar defendeu a necessidade do retorno das atividades escolares seguindo todos os protocolos de segurança adotados pelo Governo de Sergipe.
“Precisamos debater o retorno das aulas presenciais em Sergipe. Tenho recebido muitos relatos de pais a respeito das dificuldades de seus filhos em acompanhar as aulas virtuais. Além disso, existe a disparidade em relação à estrutura de acesso ao conteúdo entre os alunos da rede pública e privada. E é lógico que essa volta deve ser realizada com cuidado, seguindo todos os protocolos sanitários adotados pelo Governo do Estado”.
Georgeo sugeriu que a Alese realizasse audiências públicas com os pais de alunos, Secretarias Estaduais de Educação e Saúde e profissionais que trabalham na Educação para que essa retomada seja feita de forma responsável. “Eu defendo que a gente comece a pensar neste retorno das aulas. A Assembleia poderia realizar audiências públicas com todos os envolvidos, abrindo este debate para que esse retorno seja feito com responsabilidade”.
Outro ponto defendido pelo deputado para o retorno das aulas presenciais foi o avanço da vacinação para os profissionais da Educação. “Já estamos há alguns dias vacinando trabalhadores da Educação. Isso é um ponto importante para avançarmos mais ainda. Sabemos que este assunto é delicado, mas não podemos ficar só olhando essa situação. Temos visto muitas atividades sendo flexibilizadas e a Educação está ficando para trás”.
Georgeo destacou que os alunos do Ensino Infantil já estão tendo aulas presenciais e que as outras séries também precisam deste aval. “Os alunos do Ensino Infantil já retornaram presencialmente e as outras séries precisam avançar. Não estou dizendo que as aulas devem retornar amanhã, mas que nós temos que colocar este assunto em pauta para que os estudantes das escolas públicas e privadas não sejam ainda mais prejudicados”.
Por: Karlene/Ascom