Flávio Bolsonaro acionou a Justiça para que o ex-governador Wilson Witzel explique suas declarações à CPI da Covid. Segundo a defesa do filho 01 do presidente da República, Witzel cometeu crimes de calúnia, difamação e injúria contra o senador após levantar suspeitas sobre a gestão de hospitais federais.
Os advogados questionam o que o ex-governador quis dizer ao afirmar que as unidades de saúde “têm um dono”. Citam ainda que Witzel teria dito aos senadores da CPI, em reservado, que o senador controla os hospitais do estado.
“O que pretendeu dizer o interpelado: que haveria corrupção? Tráfico de influência? Relações espúrias de compadrio? Em que contexto um Senador da República poderia ser dono ou ter alguma ingerência em hospitais federais em algum ente da federação”, questionaram os advogados, segundo documento obtido pela Imprensa.
A defesa do filho do presidente também pede explicações sobre a declaração em que Witzel disse: “Não sou porteiro para ser intimidado”.
A fala seria uma referência ao porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro tem residência. Inicialmente, o porteiro afirmou que os assassinos da vereadora Marielle Franco teriam ido à casa do presidente, depois ele mudou a versão.
Ascom: O Antagonista